sexta-feira, 31 de julho de 2009

Andei todo o dia com esta na cabeça

Mas eu não sei quem eu quero que me leve a casa. E que casa?

E ainda falam mal do youtube

Adorei o que lá encontrei.
Deve ser uma pérola antiga, mas é muito boa na mesma...


sábado, 25 de julho de 2009

Por falar nas freiras lembrei-me disto...




É assutador ver que a música tem metade da minha idade, parece que foi há muitos mais anos...

Ganhei o dia

Há uns anos, quando morava com as freiras em Fátima, uma delas pediu-me que "dominasse" as pestinhas durante todo o fim-de-semana. Isso implicou eu ter cuidado com a hora de comer e de dormir, com o controlo das horas em frente à televisão e a brincar, com a distribuição das tarefas e ajudar no estudo. Não sei bem como, mas a coisa correu bem. No Domingo à noite, depois de pôr as minhas terroristazinhas na cama, a freira chegou-se junto de mim e disse: "Obrigada, Ana Luísa!". Eu disse que não era nada, mas ganhei uma noite de sono maravilhosa só por ouvir aquela frase.
Anteontem, quando andava nas minhas limpezas no aeroporto (o meu novo trabalho por cinco semanas), voltou a passar-se o mesmo. Andei a trabalhar na zona de controlo de passaportes e o que eu tinha que fazer era bem simples: limpar as cabines dos polícias e mudar os sacos do lixo. Mas há sempre um passageiro apressado que deixa cair o canhoto do bilhete ou um parvo que o deita para o chão. Eu apanho-os. Não custa nada e é bem bonito ver o chão limpinho. :p
Na quinta, fiz exactamente o mesmo, mas fi-lo à frente de uma cabine que tinha dois polícias. Caminhei para o papel, baixei-me e pareceu-me ouvir "Danke.", mas não liguei, há sempre tanta gente a passar e a dizer isso... Como eu não olhei, o polícia aproximou-se do microfone e falou bem alto para eu poder ouvir e, a olhar para mim, repetiu: "Danke!". Sem apanhar um avião, eu fui às nuvens!
Não é que os outros polícias não sejam simpáticos e não agradeçam, não é que outras pessoas (aqui e em Portugal) também não me agradeçam quando acham que o devem fazer. Mas... há agradecimentos e agradecimentos e ele ligar o microfone para se fazer ouvir por um simples canhoto de um bilhete...
Coisas simples, de pessoas simples, para pessoas simples...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

The Box

Eu acho que é o nome de um filme ou de um jogo ou não sei, mas também não interessa nada.

O que eu quero saber é se alguém adivinha o que está dentro desta caixa.

Informações adicionais:
- encontram-se em cidades de norte a sul da Suíça;
- ficam em praças ou largos das cidades;
- são de utilização pública;
- costumam ser grandes ao ponto de as pessoas se poderem sentar em cima delas, mas é por causa do que se guarda lá dentro;
- o que é guardado lá é a (maior) parte de um todo;
- atenção: é a caixa de madeira em forma de paralelipipedo e não o cilindro de metal... :p

terça-feira, 21 de julho de 2009

Lugano

Aqui ficam algumas das imagens da praça em frente à "câmara municipal" (primeira imagem) da maior cidade do cantão italiano.
(A última imagem é um pormenor da penúltima.)

domingo, 19 de julho de 2009

Mais do que uma história de amor

Acho que esta curta é linda.

Parece que é em Lugano...

Apesar da qualidade bem fraquinha da foto... aqui fica a introdução para novas fotos sobre esta cidade lá do Sul...


As 4 estações...

Ontem saí de madrugada de casa. O meu (nosso) destino era um lago no Tessin (não sei escrever isto em português). Não acreditava muito nessa hipótese, pois por aqui estava a chover.
Quando cheguei ao cantão Graubünden desisti mesmo da ideia de tomar banho e me estender ao sol, pois estava a nevar.



Mas quando chegámos a Lugano... chegámos ao Algarve, ou mesmo à Madeira, da Suíça.





sexta-feira, 17 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O que é demais... cheira mal...

Acho que agora já não é muito costume fazer isso, mas lá para a "santa terrinha", em tempos idos, tinham o hábito de ensinar palavarões às crianças que ainda mal sabiam falar. Era risota geral. Mas ao fim de uns tempos, quando a criança já falava melhor, a piada desaparecia por completo e cansava.

É o que se passa com um senhor que dirige uma ilha em pleno Atlântico. Eu achava piada às teorias dele, aos nomes engraçados que ele usava para falar dos do continente... mas depois do que eu ouvi hoje na abertura do Telejornal... cansei dos palavrões da criancinha que não sabe falar.

Há meses que eu não via o telejornal, hoje que resolvi ver, abre com "quer proibir o comunismo". Não sou comunista, mas também não tenho nada contra. E mesmo que tivesse... propor algo assim?? Estamos em 2009 ou em 1959? Resultado? Não vi i Telejornal.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

E mais tabuletas...











Mais letreiros
















Letreiros

(só para não ter dois posts seguidos com o mesmo nome :p)
























Tabuletas

Anda para aí um post onde eu explico o que isto significa, portantoSSSS, não vou estar cá com mais explicações sobre estas coisas giras que, no Domingo, encontrei em Schaffhausen /quando tiver tempo coloco imagens da cidade propriamente dita).








terça-feira, 14 de julho de 2009

Sapatos do cão

Durante muito tempo ouvi a minha mãe, e não só, a reclamar por eu andar descalça. A frase que eu mais escutava era "Que mania tens tu de andar com os sapatos do cão.".

Hoje foi o que eu fiz pela cidade onde moro. Tenho um trabalho novo (mais um contrato para a colecção!!!!) que me deixa os pés um bocado para o quentes.
Ontem a coisa safou-se, mas hoje... com o calor que estava, não era possível eu ir às compras de ténis. Enquanto esperava pelo bus, saquei fora os ténis, atei os atacadores de um ténis ao outro, pendurei-os na minha mala e "ala que se faz tarde"...


Soube-me tão bem andar com os pés no chão fresco do supermercado! Só não gostei da brincadeira das areias, mas com o tempo acho que vai lá. :D


Aqui ninguém liga se uma mulher adulta anda de meias pela rua e com os sapatos na mão, pois toda a gente, uns mais outros menos, faz o mesmo.

Com esta coisa tão simples... senti-me confortável, senti-me livre e um pouco mais integrada.
Fiquei feliz por mim!!!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Frau was??

Infelizmente, não sou da família do Belmiro de Azevedo, felizmente, não sou da família do Vale e Azevedo, mas chamo-me Azevedo. No entanto, este simples sobrenome dá-me uma trabalheira!!
Já tinha dito por aqui que os nomes estrangeiros são complicados para os suíços, tanto é que eu uso o sobrenome da minha mãe e não o do meu pai. Passando tudo isso... pensei que não ia ter mais problemas. Mas eles continuam...
Agora é com a pronúncia do meu sobrenome.
Aqui, normalmente, nós apresentamos-nos ao telefone, e não só, com o sobrenome. Ontem foi um dia desses. Mas vi-me obrigada a soletrar o meu nome, pois o senhor não entendeu (acho que nem gritando ele atingia!! ) De repente lembrei-me da secretária lá da firma e da forma que ela diz o meu nome. Então fiz como os espanhóis, isto é: adaptei o meu nome ao alemão.

O resultado foi:
- Ich bin Frau Azevedo. A-Z-E-V-E-D-O. Frau ATZÊVÊDO. (eu sou a senhora Azevedo....)
- Ah! Ja, genau. Atzêvêdo. (Sim, correcto. Atzêvêdo)

Passou!. Mais tarde, não sei bem como, acabei a falar de nomes com uma colega de trabalho e contei-lhe desta conversa. A resposta foi: - Ah! Ja, genau!

Quê?!?!?! Eu disse mal o meu nome à primeira, mas quando "alemanizei" a coisa... já estava "genau"?!?!?

Só mesmo estes malucos para me fazerem rir... :p

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mein erst Witz!!

Ou em português: a minha primeira anedota.

Finalmente consegui entender uma anedota - contada, porque as que aparecem no jornal... já há um tempo que as entendo quase todas.
Parece ridículo, mas poder trocar anedotas e piadas... é muito bom. É uma óptima forma de quebrar o gelo, socializar, integrar e até aprender a língua.
Não assumo qualquer responsabilidade pela qualidade da piada, mas aqui vai:

- Por que razão é que os italianos são pequenos?
- Porque as mães deles lhe disseram: "Quando fores grande, tens de trabalhar!".

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Winterthur ou Entroncamento?

dTodos os dias ao anoitecer acontece u,a coisa que eu adoro. Entra-me no quarto um cheiro a terra molhada, como se tivesse acabado de chover, mas sem ter chovido.
Ainda pensei que fosse relva regada, mas aqui não há o hábito de fazer isso, então, ainda não percebi bem como é que acontece...
Pergunto-me, estarei eu na versão suíça da terra dos fenómenos?!?