sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Acabado de ouvir

Aqui em Portugal não tenho internet em casa, então venho a um café para consultar o email e os blogs do costume. Mesmo que não se queira, acaba-se por se ouvir as conversas dos outros. É cada pérola que prefiro esquecer.
No entanto, nem todas são assim tão fáceis de ouvir.
Passo a transcrever a conversa:

Indivíduo 1: Vai daqui para fora.
Indivíduo 2: Vai para o Haiti.
Individuo 3: Mas agora a sério. Não será Deus que quer assim? Já houve outro terramoto. Não será Deus que quer arrasar com o Haiti?
Indivíduo 1: É uma ideia!
Indivíduo 2: Mas tu concordas com isso?
Indivíduo 1: Não. Mas é uma ideia.

Esta conversa deveria ser anexada à pasta onde estão as últimas declarações do senhor Chávez sobre a intervenção dos EUA nos terramotos que abalaram as últimas semanas o Haiti.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Luggage control

Uma colega, há tempos, estava "revoltadérrima" com uma companhia aérea portuguesa porque a sua bagagem tinha sido aberta. Achava que pelo facto de ter a mala fechada à chave ninguém lha ia abrir. Erro crasso. Não é pelo facto de termos as malas fechadas com um cadeado, com o reforço de uma fita e com o plástico protector que as malas deixam de ser inspeccionadas.
Toda a bagagem, pelo mundo fora, é passada a raio-X. Tudo o que seja suspeito é aberto. E se não houver fortes suspeitas, pode fazer-se uma inspecção aleatória. Isso implica abrir a bagagem, retirar tudo, passar a bagagem a pente fino e voltar a meter tudo no sítio.
E isto tudo é feito pela empresa gestora do aeroporto e não pela companhia aérea.
Se não querem ter problemas, deixem a bagagem arrumadinha, mas não a tranquem, porque se torna suspeita. Não levem objectos que vos possam dar dores de cabeça, informem-se sobre a lista de objectos e produtos proibidos. Se a bagagem for aberta e vocês notarem, não podem fazer nada. Se for aberta e faltar alguma coisa, reclamem, mas nos sítios próprios.
Não andem a chamar nomes aos empregados das empresas que não têm nada a ver com isto. Podem é chamar nomes aos criminosos que obrigam a que se façam inspecções como esta... que é o que eu vou fazer amanhã quando tiver que empacotar as coisas do duty free num saco prórpio, tiver que me descalçar para passar no controlo de segurança. E quando aterrar em Lisboa... vou esquecer isso tudo, até ao regresso... :D


Foto: aqui.

Do silêncio e da amizade

Odeio emails FW. Abro-os todos para perceber que tema têm (às vezes, estes conseguem ser divertidos).
Para saber se é desejo de sorte na vida, com a imagem de Buda a acompanhar um texto sobre presidente da Argentina (ou lá o que é) que perdeu um filho porque não reenviou aquele mail, para saber se é sobre a educadora de infância com 21 anos (há pelo menos 8 anos) que ainda não recebeu medula compatível (escusam de enviar para mim pois eu estou, com orgulho, registada no CEDACE), para saber se são imagens chocantes de uma menina com uma deformação congénita criada em Fotoshop, se é uma compilação de imagens da Índia ou de frutas cortadas, ou, ainda, para saber se é sobre amizade.
Quando têm Powerpoint anexado, raramente abro, quando têm vídeo anexado, só abro se for com um título muuuuuuuuito apelativo ou se for enviado por alguém que eu sei que só faz FW porque é mesmo interessante.

Há coisa de 2 semanas recebi este email:
Luísa,
é só para mandar um abraço muito, muito forte de Portugal.
Ângela


e no mesmo dia alguém me enviou um email cheio de coisinhas bonitinhas, muito fofinhas, com este corpo de mensagem:

Dá este coração a todos que não queres perder em 2010
(incluindo a mim se não te importares).
Tenta conseguir 12. Não é fácil.
Nunca desvalorizes ninguém...
Guarda cada pessoa perto do teu coração...
Porque um dia podes acordar...
E perceber que perdeste um diamante....
Enquanto estavas muito ocupado(a) coleccionando pedras.


O assunto do email da Ângela dizia: "oi", o do outro dizia: "FW: TR: Hummmm....será que me envias?!?!". Qual é o mais importante? O que fala de amigos? Ou o de uma amiga?

Muita gente tem o hábito (eu também tinha) de dizer: "Tu sabes que eu estou cá para ti." "Oh! Os meus amigos sabem que estão no meu pensamento sempre." Só mentiras pegadas...
1. Nós não pensamos todos os dias em toda a gente. Ou se conhece pouca gente ou é humanamente impossível, apesar de ser algo bonito de se almejar...
2. Nós não estamos sempre lá para os amigos. Temos dias em que somos nós que precisamos dos nossos amigos e não podemos estar lá para eles.
Mas isso, para mim, é o menos importante.

O que interessa saber mesmo é: será que os nossos amigos sabem que estamos lá para eles? Ou na persepectiva inversa: será que sabemos que eles estão lá para nós?
Qualquer pessoa pode responder: "Claro que sim! Claro que estão lá para mim (ou estou lá para eles), se somos amigos, não é preciso dizer essas coisas porque se sabe logo."

Eu pergunto de outra forma: Será que é assim? será que não é preciso dizer nada?
Se racionalizarmos uma amizade, conseguimos dizer com mais ou menos certezas até onde um amigo vai, quantas vezes é capaz de se lembrar de nós durante a semana, etc. e tal. Mas a amizade é feita de emoção. E nesse campo as coisas têm que ser ditas. É preciso ouvir do outro: "Eu gosto de ti." "Obrigada pela prenda, tu sabes mesmo o que me agrada." "Esta conversa contigo fez-me muito bem. Tu consegues ajudar-me tanto. Obrigado!"
Ouvir uma frase que começa: "tu sabes..." nem sempre é suficiente.

Não é preciso dizer o que se sente todos os dias (seria impossível e monótono), mas abrir um FW com a mensagem:
"Eu amo muito VOÇÊ. Reenviei para voçê porque tu és importante espero receber de volta", não prova que os amigos se lembram de nós, ou que nós nos lembrámos dos amigos, não prova que eles estão lá para nós ou que nós estamos lá para eles.

Durante anos, gabei-me (e ainda gabo) de ter uma amizade especial com uma pessoa. Essa amizade nunca precisou de muitas palavras. Numa onda de Principezinho e raposa, sentávamo-nos lado a lado e passávamos uma tarde juntos no silêncio. Recomendo vivamente. De vez em quando, não há nada mais terapêutico.
No entanto, parece-me que só silêncio não alimenta amizade nenhuma. De vez em quando deve quebrar-se o silêncio e falar, contar como foi o dia, romper o silêncio e dizer o quanto somos abençoados por ter aquela pessoa ao nosso lado. E nunca supor que o/a outro/a sabe o que nos vai na alma, o que pensamos dele/a. Eles são nossos amigos, não são adivinhos. E por muito que digam que o silêncio é de ouro... neste contexto não se adequa nem um pouquinho!!! Mas se não estiverem com paciência para escrver uma linha, como alguna fazem, também não vale a pena enviar um texto que foi lido por uns milhares de pessoas, dentro de um email em que nem sequer há o pudor de deixar os emails dos outros incógnitos...

Ângela, quase que senti o calor do teu abraço no teu email. Mas espero que o possa sentir verdadeiramento em breve. E apesar do atraso, aqui fica a minha resposta ao teu email que dizia muito. ;)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Don't stop the music

A única coisa que eu percebo de música é muiti simples: ouvir.
Se é boa ou má, se entra no estilo A ou no B... isso já não sei, deixo para os musicólogos. Não quero saber se a letra em inglês é mais pimba que a música do Emanuel, se é "pop rasca" ou outra coisa qualquer vista como infeiror. Porque eu não tenho problema de confessar que gostei da fase dos Ozon. Lá está... não percebo de música, deixo que me entre e fique no ouvido se estiver a gostar...
Uma colega acompanhou-me à loja onde fiz as minhas compras hoje e ficou a olhar para mim da mesma forma que se estivesse a olhar para um extraterrestre. Hoje vieram a P!nk, o Jamie Cullum e os Rammstein. Tudo a ver... comigo, claro!!

E é isto o mote para deixar esta música e mais uma frase em alemão (título do CD dos alemães aqui mencionados)...




Liebe ist für alle da
O amor é para todos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Dor e revolta

Hoje no trabalho fiquei a saber, pela rádio, do terramoto do Haiti. Uma tragédia, uma dor que só quem a vive é que sabe. O que interessa agora é, citando alguém que agiu em situação semelhante, "enterrar os mortos e cuidar dos feridos". Para isso não me posso oferecer, pois as minhas qualificações não o permitem. A única coisa possível é torcer pelo melhor e contribuir monetariamente, coisa que venho aqui apelar a todos. Eles vivem com menos de um euro por dia. Se todos nós dermos 10 euros...

Se não sei na pele, e ainda bem, o que é essa dor, sei o que é a revolta.
A minha revolta é contra a RTP. Deu destaque à tragédia, falou das dificuldades causadas pela falta de comunicações e de luz/eletrecidade, mostrou relatos feitos em primeira mão, até foi buscar informação "curiosa" ao Instituto Superior Técnico. De repente nada de especial. Mas a televisão, ao contrário da rádio que me deu a notícia de manhã, tem imagens. E as imagens que mostraram foram um ultraje, foram uma ofensa às pessoas que estavam a assistir às notícias da estação pública e às p+essoas que estavam a ser mostradas, numa espécie de circo de horrores. Eu vi um homem meio esmagado ainda com vida, vi um homem com as duas pernas partidas, vi uma parte de um corpo com um braço pendurado. Fora os mortos que não se distinguiam dos vivos agonizantes. E não me venham com a teoria de "Recomenda-se que os mais sensíveis saiam da sala." "São imagens não editadas." Blá! Blá! Blá! Devia haver bom senso. Para quê mostrar duas e três vezes no espaço de cinco minutos uma miúda com a roupa do colégio aos gritos e a bater com os pés no chão por causa do desespero que, como é de esperar, possuiu a população toda?
A eficiência dos novos meios de comunicação não é assim tão boa nestes momentos. Não preserva ninguém, nem quem está à frente da lente, nem quem está à frente do monitor...

Eu agora percebo como é que as pessoas deixam de contribuir para as causas, como é que deixam passar casos cabeludos sem se manifetarem... a brutalidade entra-lhes em casa todos os dias e chega a um ponto que se tornam insensíveis a isso. Como que vacinados contra uma doença. E pior que tudo para matar uma pessoa é mesmo a falta de sensibilidade.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Eu não tinha mais nada para fazer hoje...

Recebi um link de petição contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Que eu, como é óbvio, não vou assinar.
Por imensas razões:
- eu não acho nada de anormal (há aí muita aberração espalhada e ninguém pediu que fosse banida) a homossexualidade existe no mundo animal em geral, não é só no "mundo humano", se nós somos animais racionais... acho que não preciso dizer mais nada;
- não considero a homossexualidade uma opção, mas também não considero uma doença; doença, falando em questões sexuais, é, por exemplo, a violação de crianças de forma continuada por parte de um pai;
- acho que os homossexuais também devem ter direito a formalizar a sua união; não me venham com tretas que já têm a união de facto, se os heterossexuais não sentem que é a "mesma coisa", porque razão há-de ser a "mesma coisa" para os homossexuais?!?! Se eles querem ir ao cartório, todos bonitos, com padrinhos e família a acompanhar... deixá-los ir.

Desta vez deu-me para ler os comentários dos assinantes (357 até ao momento) e encontrei mais argumentos para não assinar a petição e apoiar ainda mais o casamento, nem que seja para ser do contra.

"Matem-me esses gays" não é coisa que se deva ler numa petição destas. Eu cá acho que esta assinatura devia ser logo eliminada. Porquê?
É discriminatório de modo exacerbado e é um incitamento à violência. Se queremos manter "uma boa sociedade" (cito outro assinante) não é apregoando a violência que se vai lá. Além de isso ser ilegal!!!

Outro argumento lindo de morrer é que se está a "destruir um dos valores mais sagrados". Que eu saiba, no cartório não está lá nenhum padre, nem nenhum imã, nem nenhum rabi, nem nada que se assemelhe a esses "cargos" para fazer o registo. Casamento civil de sagrado não tem nada. Se tiver, alguma coisa está errada e não são os que se querem casar.

Mas se quisermos manter essa ideia de sacralidade ao casamento eu digo já:
A SACRALIDADE DO CASAMENTO NÃO EXISTE HÁ MUITO TEMPO.
Se existisse, não existiria a APAV para certas situações. Se se visse a sacralidade que tanto se quer defender, não iríamos ver maridos com amantes, esposas com amantes, maridos a gastar o dinheiro da renda da casa no jogo, mulheres encostadas em casa sem fazer "ponta de um corno", a encher a cara com martinis enquanto a empregada vai buscar o menino ao colégio, enquanto o marido sua as estopinhas para conseguir dar um nível de vida à Madame Bovary do século XXI que tem lá em casa.

Outro argumento de um outro assinante é "vergonha, falta de princípios e ideais". Desmembrando a coisa: vergonha é roubar, vergonha é deixar o país chegar onde está a chegar e não fazer nada; falta de princípos é ser ladrão, ser agiota, ser corrupto, ser assassino, ser violador, não é ser homossexual com vontade de casar; de ideais?!?! se eles querem casar, já têm pelo menos um. Lá porque o ideal do outro não é igual ao meu, não quer dizer que não seja um ideal.

Depois vem lá um que diz que é "contra o natural", isto assumindo que nós viemos ao mundo SÓ para casar e ter filhos.
Eu devia ser já banida, pois a minha ideia está longe de ter filhos e ainda mais longe de casar... Além disso, casamento não é uma coisa natural, é um CONCEITO criado há muitos anos que existe na nossa sociedade, não vem do centro da terra ao mesmo tempo que há uma erupção vulcânica, isso sim é natural.

Alguém dizia que "não se discriminarão os homossexuais se não se discriminarem os heterossexuais".
Esta eu não percebi... É que eu nunca me senti discriminada por ser heterossexual. A única discriminação que sinto nesta área é feita por HETEROSSEXUAIS e é por não ter namorado (como se isso fosse condição para a minha existÊncia!!).

Quanto a este excerto: "valores básicos e característicos de um país justo, digno e que protege os seus cidadãos e os seus melhores interesses." Estamos a falar de que país mesmo?!?!?

"Aberrações da natureza", para mim, são bezerros com duas cabeças, crianças com duas cabeças e por aí fora, coisas mesmo raras na natureza.

Quando me falam da vergonha do país, da ética do país, da moral do país, dá-me vontade de perguntar como estão os mais diversos casos de polícia que envolvem ministros, amigos de ministros, amigos de amigos de ministros, secretárias de secretários de amigos "do caraças mais velho".
Falem-me em moral quando se desviam fundos que serviriam para ajudar pobres, falem-me de ética quando se vê que há obras públicas por ajuste directo, falem-me em moral quando se vive no limiar da pobreza enaquanto alguns gastam balúridos em "putas e vinho verde". Se me falrem disso, já podemos conversar...

Também há quem defenda que existe "liberdade a mais", se calhar há, mas não é no campo da homossexualidade...

Outra pérola linda: "o casamento entre homossexuais vai levar ao aumento da homossexualidade".
Primeiro, parece-me um argumento igual ao contra o aborto, que não se aplica em nenhum dos contextos. Depois, eu garanto que mesmo que me obriguem a ser lésbica eu nunca o serei, com o sem lei aprovada, porque eu sempre gostei deles altos e espadaúdos, pouco peludos, mas com barba de 2 dias...

Há quem se defenda com a definição existente no dicionário para a palavra casamento.
Coitado... fez a quarta classe por correspondência no século XII e ficou-se por aí. Não sabe o que é evolução de uma língua.

Depois há um comentário que eu até posso concordar. Se não quiserem chamar casamento, não chamem. A nomenclatura é o menos importante.

Citando uma pessoa que, com certeza, assinou só para comentar: “Uma vénia à estupidez de quem criou esta petição e de quem a apoia com as suas assinaturas. Antes do conceito de casamento já havia o conceito de HOMEM, meus queridos ;) qualquer homem tem direito à igualdade, respeito e integridade, portanto alegarem que a homosexualidade é contra-natura (??) e o casamento a homosexuais deve ser negado é o desrespeito por tais direitos universais e deveres que temos como cidadãos. Querem respeito, respeitem. Estamos numa época cujas ideias ocas de conservadorismo como as vossas já estão obsoletas, portanto acordem para a vida! Contra-natura? Desde quando é contra a natureza humana apaixonarmo-nos e unirmo-nos à pessoa amada? O amor não escolhe idades nem raças nem sexos. O amor é um sentimento que move montanhas, tão puro e ao mesmo tempo tão cheio de obstáculos. E é triste ver que é o próprio Homem a impôr obstáculos a este belo sentimento, como vossas excelências o estão a fazer. Preconceitos e discriminações é que são contra-natura, e é o que estão todos a fazer ao assinarem esta petição de m*rda! Depois disto devem pensar que sou homosexual mas visto que sou mulher e namoro um homem, não me parece que o seja. Beijinhos para todos ;)”

Alguém também dizia: “Não desrespeitem mais este país”. Eu assino por baixo, mas noutra perspectiva.
Abram os olhos e vejam que isto foi uma manobra de diversão: enquanto perde tempo a debater isto, sem qualquer poder de decisão, o Zé Povinho fica distraído do que realmente importa e os que podem vão comendo as papas na cabeça desse mesmo Zé Povinho.
Além disso, se a lei for aprovada, vai acontecer como a lei do aborto: muito barulho, muita histeria das virgens ofendidas e depois... ninguém mais fala do tal aumento do número de abortos feitos no país. E se olharmos para “nuestros hermanos”, país da Macarena, de reis e rainhas... a lei foi aprovada e ninguém se anda a matar por isso...

O que me procupa mais em POrtugal é o facto da lista de professores ter aumentado no último ano e eu, bem como todos os meu colegas, ter caídos 2000 (dois mil) lugares na lista. Preocupa-me o facto de todos os meses fecharem fábricas, aumentar o desemprego, os subsidiados e diminuir o número de pessoas capazes de sustentar um país de futuro...



Eu sei que está enorme, mas... esta é a última semana de aulas, eu já fiz a prova (e passei), não tenho que trabalhar amanhã... e a televisão estava assim para o chato...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Pior que licenciatura ao Domingo...














Se eu tivesse no meu currículo, universitário ou mesmo anterior, uma professora ou um professor que fotografasse a sua intimidade e a expusesse para toda a gente ver, eu acho que rasgava o meu diploma.
Não me vou armar em puritana, porque sexo... toda a gente faz, fez ou quer fazer. Orgasmos, uns maiores, outros menores, toda a gente tem, teve ou quer ter. Taras com máquinas de fotografar ou de filmar durante o sexo também as há. Mas... daí a ver isso passado para o papel, a ser pendurado em paredes, publicitado como se fosse uma exposição de Velázquez... isso é que já me faz confusão, muita confusão.

Imagem: Vénus olhando-se ao espelho

sábado, 9 de janeiro de 2010

Sätze

Ich bin wer ich bin dank allen anderen.

Eu sou quem sou, graças aos outros.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Também quero um assim...

Eu estou a ganhar a mania de roubar coisas a este senhor, mas eu já o tinha avisado que trazia para aqui este vídeo (esperar até ao fim!!).

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Absurdo!!!!

Só agora é que a TAP toma medidas??? E depois vem dizer que não querem falar para se assegurar a segurança?!?!? O que eles não querem comentar é conhecimento geral por estas bandas...
Na semana passada, já eu via o caos que se criou depois do atentado falhado de Dezembro. Montar novos espaços de revista, mais pessoal, mais tempo dentro do aeroporto antes da entrada no avião. Entrada no avião a conta gotas. Até mais luvas foram precisas. Oh! Please!! Parem de fazer charme e informem as pessoas como deve ser para não haver confusões nem reclamações nos aeroportos...

Para quem não sabe: há companhias aéreas que estão a pedir que as pessoas façam o check-in mais cedo, para estarem mais cedo junto à porta de embarque, para haver tempo para se fazer uma segunda revista (pelo menos aqui, implica abertura da bagagem de mão e body-check). As proibições na bagagem de mão são iguais, por exemplo: até 1000ml de líquidos divididos em doses máximas de 100ml, que por sua vez têm que ir no belo do saco de plástico (que em Lisboa se paga!!!!!!!!). No avião não se pode ter coisas no colo, nem levantar do lugar uma hora antes de aterrar (atenção às bexigas durante a viagem!!).

O que vale essa informação está na net...