terça-feira, 31 de agosto de 2010

5000 e tal

O que eu queria mesmo era ter ido para advocacia. Por uma décima e três lugares, não entrei na faculdade de direito em Coimbra, o meu objectivo. Fiquei pela segunda hipótese, Clássicas (no coments!!). Com trocas e baldrocas, lá acabei em Estudos Portugueses. Nos primeiros tempos, eu não me conformava com o facto de não ter conseguido entrar em Direito por causa de professores estúpidos como o de português e a de filosofia. É que minha média era 11 a português e no exame nacional tive 15, e a filosofia era 7, por isso anulei e fui como externa, e tive 14. Se acrescentarmos que a médias de quase todas a minhas colegas baixou... não me parece que fosse eu que fosse a burra. Durante esse tempo de inconformidade, a minha mãe dizia-me: "Deixa lá, pode ser que se tenha perdido uma má advogada e se ganhe uma boa professora!"

Fui andando sempre com a consciência que seria difícil entrar para o mercado de trabalho nos primeiros tempos. Mas depois que estou cá e vejo/leio tanta coisa, depois que analiso à distância, sem me misturar com o meu "objecto de análise"... fico frustrada. É demasiado abrir a lista dos não colocados e encontrar o meu nome e depois ver uns quantos nomes umas centenas de casas acima da minha e pensar... "Porra! Eu não era assim tão má como ele e ele 'tá aqui?!?"

Hoje durante a tarde, o patrão grande (accionista maioritário) apareceu lá pela estufa. Estava a dizer que se tinha comprado um material qualquer em demasia. Eu disse-lhe que assim era bom, pois daqui a 10 anos o material está mais caro e ele já poupou. Como bom gestor da coisa pergunta-me: E fica o capital parado? Se assim é, eu pago-te os próximos dois anos agora e não se fala mais no assunto. Que achas? Eu respondi-lhe que era uma óptima ideia, como eu não sei se para o ano trabalho lá, até que pode ser bom receber adiantado. Ele disse logo: Não! Assim é mau negócio!. E foi à vida dele.
Passado aí uns cinco minutos vem-me perguntar porque é que eu tinha dito que não sabia se estava na estufa. Vais-te embora?!? Lá expliquei que o objectivo é encontrar trabalho como professora, mas que estou ainda dependente do meu curso de alemão e mais não sei o quê e que por isso eu digo sempre: Não sei! É um ponto de interrogação. Não satisfeito continua: E quando é que sabes? No fim do ano já tens uma noção, não? É que se tiveres disponibilidade, nem que seja só até ao início do Verão, serás muito bem-vinda.
Ou seja, ainda não acabou este ano e já me está a falar do próximo ano? Está a dar-me valor? A partir de uma brincadeira, fica sério e reconhece que eu sou persona grata na empresa dele? Juro que tive vontade de lhe saltar para o pescoço e dar-lhe um beijo, mas ainda me sujeitava a perder o trabalho, deste ano inclusivé!!
Começo a pensar que se calhar se perde uma má professora para se ganahr uma boa jardineira...

O M. já voltou de férias e, como sempre tinha o rádio ligado no meio de uma das estufas. Depois da conversa com o chefão, fui apanhar amores perfeitos e não é começa a dar esta música?!?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Fazemos uma troca

Hoje bem cedinho olhei para a rua e vi que, uma vez mais, os do boletim metereológico não se tinham enganado e tinha realmente chovido. Só que eu ainda não me habituei a ler bem o botletim todo. Só olho para os bonecos e para os jogos de cores, nunca para as temperaturas. Isso deu-me um belo de um 'congelamento' às 6h40 da manhã.
Saí de casa de "crocs" e um casaco simples. Como eu roguei pragas a mim mesma por não trazer sapatilhas e uma camisola por baixo do casaco... é que, para quem não sabe, o frio de neve não é agradável. Andei o dia todo a tiritar, logo eu, que sou a calorenta de serviço!!

Há pouco resolvi ver o tempo que fez, faz e vai fazer. Well... hoje estiveram as belas temperturas de 7º de manhã e 11º de tarde (isto em Yurique, que em St. Mritz estiveram 2º de mínima e 8º de máxima), vento forte de Oeste (sei lá de onde é que ele vinha, mas que era gelado como a porra... lá isso era...), céu nublado e chuva. Para amanhã a coisa melhora: 8º graus de manhã e 11º de tarde, vento fraco de Norte, céu ligeiramente nublado e aguaceiros. Para os próximos dias, sem certeza de dats... tchã... tchã... tchã... neve acima dos 1500 metros. Cool? Não? Pelo menos literalmente é...

Então cá vai a minha proposta: eu mando-vos um bocado de frio e vocês enviam-me um pouco de calor na volta do correio.

sábado, 28 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

R., o manager














R. van Trapp (é como eu lhe chamo, porque ele é van, mas o resto é esquisito demais para mim!!) é o chefe da estufa onde eu trabalho. Tudo o que se passa naquela secção passa por ele.
É um holandês que honra o seu país nos dois sentidos. É uma pessoa de trabalho, exigente, metódico, organizado. Mas também tem o seu lado boémio, é brincalhão e muito simpático. Dá para se trabalhar com ele com prazer, sem nos sentirmos contrariados ou coagidos, ainda que se tenha que correr contra o tempo que se esgota para a entrega das encomendas.

Desde o primeiro dia que falei com ele, que tive uma boa impressão e fiquei logo a gostar dele.
Há tempos, eu andava a lavar o chão e fechei a torneira para ele poder passar sem se molhar. Ele agradeceu e eu disse-lhe que tinha feito aquilo só porque tinha medo dele, que era o chefe. O R. desatou-se a rir e disse que não acreditava que eu tivesse medo dele ou de qualquer outro chefe. Eu confirmei, dizendo-lhe que me despeço no dia em que tiver medo de um chefe.

E é assim que trabalhamos juntos... Fazemos sempre piadas, mandamos bocas um ao outro, tive a ousadia de lhe dizer que achava que os holandeses eram antipáticos (e continuo com essa opinião) ao mesmo tempo que lhe oferecia uns tamancos minúsculos comprados especialmente para ele em Amesterdão, como se ele não conhecesse a cidade, como se ele não usasse uns tamancos de madeira (e usa mesmo!!!!).

Ainda no Sábado passado brinquei com ele a dizer que não se admitia que um chefe de uma estufa não soubesse com que produtos se fazem as hortênsias vermelhas e azuis (tem a ver com a quantidade de ferro no solo). Ele respondeu-me: Eu sou o manager. Só tenho que saber a quem perguntar essas coisas. Tenho o E. que é o chefe da produção, ele sabe. E se não está o E., tenho o M.. E até posso perguntar aqui ao J. (que estava a chegar a rua), que também sabe essas coisas (e sabe!). E com esta resposta calou-me...

Mas lá está... não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe... ele vai-se embora!!!
O acordo que ele fez com a mulher dele era muito simples, no dia em que um deles estivesse infeliz, voltavam, logo que pudesse ser, para a Holanda. Como a mulher não domina a língua, não tinha trabalho, nem amigos, começou a sentir-se infeliz. Ele despediu-se e vai regressar no fim de Setembro para junto da mulher e da filha, que entretanto já foram para a terra das tulipas.

Como eu, ficaram todos em choque, mas com o choque deles posso eu bem... O meu é que me pesa! E cada dia que passa fico mais triste. É que eu sou daquelas pessoas que custa a gostar de alguém, mas quando gosto, gosto mesmo. E infelizmente eu sei que vai ser difícil encntrar um substituto à altura. Seja o chefe que vai para lá, sejam futuros chefes que eu venha a ter noutros sítios. Não é justo!! Eu devia ter tido o R. como chefe só aos 50 anos. Mesmo que só trabalhássemos juntos um ano, eu não teria muito tempo até à reforma para me estar a lamentar e a queixar de outros. Agora com 27 anos ficar sem um chefe daquele calibre?!? É quase para pedir a reforma por "invalidez psicológica".
Com quem é que eu vou trocar piadas?!?! É que com o chefe a coisa tem sempre outro interesse... Pelo menos para mim, com histórias com esta:
Anteontem, quando me pedia par ir trabalhar às sete da manhã, eu disse-lhe que não dava garantias,pois poderia adormecer. Ele, na brincadeira, disse que me ligava para me acordar. Eu disse-lhe que o fizesse, que era uma boa ideia.
Claro que não ligou, mas logo que eu cheguei, disse-lhe que não se admitia, que eu poderia ter estado à espera, que telefonema... nenhum! Ontem voltou a pedir-me que fosse trabalhar às sete. Disse-lhe que talvez, mas... se ele telefonasse... eu até ia. Isto nunca pensando que ele se dignasse a tal coisa... Hoje, já perto do trabalho, reparei que tinha uma sms dele. Enviou-ma às 6h08 e dizia que era hora de levantar, que o café estava pronto. O comboio era às 6h10. Se estivesse à espera dele, nunca teria tempo de o apanhar. Mas o certo é que mesmo pedrada de sono eu cheguei ao trabalho com um sorriso nos lábios.

Quando cheguei a casa, contei esta história à minha mãe e disse-lhe que, com um chefe destes em cada firma, o mundo seria um lugar muito melhor...

Pingolim é matraquilho

Na sexta passada, o I. virou-se para mim e para uma colega e disse que íamos "fegen gründlich". E eu disse: OK!! Mas a outra ficou a olhar. Na hora não percebi porquê e nem liguei muito. Só quando eu comecei a varrer e arrumar é que vi que ela estava mesmo à nora. Aí eu virei-me e disse que íamos "wischen gründlich". Ela virou-se "Ah! É que eu não percebi nada do que ele disse!". Pois bem, o I. falou alemão da Alemanha, o alemão que eu aprendo na escola; a outra fala o alemão da Suíça, que se pode aprender numa escola, mas que normalmente se aprende na rua. Senti-me tão importante nessse momento!! :D

E como acontece com estas palavras, acontece com muitas outras.
As que eu mais gosto são Ferien e Urlaub. Quando eu aprendi um pouquinho de alemão (o da Alemanha) no secundário, aprendi que Urlaub queira dizer férias. Quando vim para aqui comecei a ouvir Ferien e quase que esqueci a verdadeira palavra alemã.

Eu não uso a palavra Urlaub, mas delicio-me a ouvir os alemães (do norte) a dizerem essa palavra. Soa a uma coisa muito exótica, ainda que se passem as férias no jardim de casa. :D

E tanta treta para quê? Nada. Ou quase nada. É que o que eu quero mesmo escrever não tem nada a ver com as diferenças da língua dos dois países. No entanto tem a ver com férias e diferenças.

No post anterior eu dizia que as férias escolares já tinham acabado por aqui e a Teresa contou, no comentário que fez, que tinha férias mesmo grandes. Pois bem, aqui a coisa não tem nada a ver com as férias da Teresa ou com as férias actuais em Portugal.

Em Fevereiro há duas semanas de férias para irem para o ski.
Na Páscoa há só uns dias, que isto não há cá pão para malucos!!
Em Maio fazem as férias do não sei-o-quê-relacionado-com-qualquer-coisa-da-natureza.
No Verão são cinco semanas e já lhe chamam um figo.
No Outono (meados de Outubro) vão fazer as duas semans de férias de... Outono. Que raio se fará de divertido nesta altura?!?!?
E depois na altura do Natal têm mais (cerca de) duas semanas.

No total, os putos têm 12 semanas de férias ao longo do ano para viajarem com os pais, aprenderem a esquiar, irem para a montanha com os colegas... É lindo de se ver... o comboio cheio de garotos todos sujos de lama, com uma mochila maior que eles às costas, a chegarem felizes e contentes depois de terem dormido numa vacaria (paga-se bem caro para se poder dormir nas vacarias!!!!)

Outra nota digna de menção é que as férias escolares não são todas ao mesmo tempo. Por vezes, a escola ainda não acabou para uns e está quase a começar para outros. Acho que é uma técnica para não sobrecarregarem na mesma altura as estâncias de ski e os hotéis e coisas similares...

Quanto a fegen e a wischen... Na Alemanha, é varrer e lavar (o chão), respectivamente. Na Suíça já usamos wischen para varrer e se quisermos usar água já vamos dizer moppen.
gründlich quer dizer a mesma coisa nos dois países: aprofundado.

Há coisas engraçadas não há? :D

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O meu chefe pediu que hoje começássemos a trabalhar às 7 da manhã! Eu não costumo ir porque isso implica levantar-me quase uma hora antes do normal e para não chegar quase uma hora antes do normal... Mas como ele está desesperadinho com falgta de mão de obra por causa das férias do pessoal, eu lá me arranquei da cama antes das 6h e com um olho aberto e outro fechado apanhei o comboio para o centro da cidade.

Quando, no centro da cidade, apanhei o autocarro fiquei perpelexa...
Às 6h36 da manhã há mais gente a apanhar aquele autocarro do que às 7h06?!?! Pelo caminho ainda mais gente foi entrando. A cafeína e o montão de açúcar que eu consumi começaram a fazer efeito e eu comecei a reparar em quem ia entrando no autocarro. Só putos! Ia tudo para a escola, pois a boa vida das férias (só cinco semanas!) já acabou!!! Às 6h45 da matina já estavam despertos, altamente maquilhadas, penteados, perfumados e com uma energia que eu acho que nunca tive... Antes eu achava estranho não ver miúdos no autocarro das 7h. Perguntava-me se a escola que eu via ao passar de autocarro estava deserta ou quê. Se eu não via quase nenhum miúdo a sair ali... Agora percebo... eles saem de casa ainda mais cedo do que eu... Como ser diria por cá, unglaublich!!

Agora a pergunta que me ocupa a cabeça é outra: Será que eles iam ter matemática às 7h30?!?! :S

Bem vou dormir que quero ver se amanhã chego outra vez à mesma hora!!!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Só podem ser os olhos do moço

Porque os dela... não me dizem rigorosamente nada. Bem como a voz... Canta mal nas horas. No entanto, com as novas tecnologias, até que parece que ela é boa e eu acabo por gostar desta música. Porquê? Não faço ideia...

Antes de dormir...

domingo, 22 de agosto de 2010

O futuro de alguns???

Romanshorn

O nome desta cidade no cantão da Turgóvia (que susto de nome, um milhão de vezes em alemão: Thurgau) tem qualquer coisa a ver com corno (Horn), mas eu não percebo a parte inicial do nome, portanto... é o corno de alguém. :p
Além desse fenómeno, vi duas coisas que me surpreenderam bastante.

Uma foi um relógio parado. Até que ficou parado de uma forma interessante, mas parado?!?!? Aqui na Suíça?!? Que se passará?!?!?
Depois foi o nome de um restaurante. Eu e o meu irmão sempre gozámos com o facto de haver em muitas terras um Café Central. Por aqui acontece mais ou menos o mesmo. Ao passarmos por uma terriola vamos encontrar com toda a certeza um café (ou restaurante) zur Linde (junto às tileiras (ainda que só se vejam macierias por perto), Krone (coroa, ainda que se esteja num país sem rei) ou Schloss (castelo, ainda que não haja nenhum por perto). E normalmente têm a bela da tabuleta ilustrativa. Pois bem, este surpreendeu-me porque se chama zum Schiff (junto ao barco, numa tradução nada esmerada). Além de ser um edifício bonito, com tabuleta a condizer (foto 3), tem um nome original. Pelo menos aqui não há um Café Central...
E ficam mais umas fotos, das muito poucas, que tirei por lá.





















Turista de pé descalço














Quando se pensa visitar alguma coisa, olhamos para o mapa, vemos horários, procuramos pontos de interesse do local, tentamos conhecer algo mais do que o seu nome. Ou então não.
Segundo as notícias catastróficas que se têm lido pelos jornais, hoje foi o último fim-de-semana de Verão. Então, no fim de 13 dias de trabalho non-stop eu decidi ser egoísta. Isolar-me das outras pessoas e ir para um sítio qualquer sozinha.














Pensei em Sankt Gallen que tem um mosteiro espectacular com uma biblioteca ainda mais espectacular, se bem que não chega aos calcanhares da Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra. Mas depois vi que não havia nem lago nem rio. E eu queria água. Só para ver que isto de nadar... tá quieta! Olhei para o mapa que tenho na parede e lembrei-me que nunca tinha ido para os lados do Bodensee.














Comecei a digitar no Google nomes que me pareciam ser para aquelas bandas, para confirmar se eram à beira do lago ou não. Depois de confirmar, seleccionei dois, procurei os horários no site dos comboios e decidi-me pela viagem mais curta. Vesti os meus calções mais curtos (para ver se o resto das pernas apanham os últimos raios de Sol, porque faz bem aos ossos e à pele e porque queria ver se não ficava completamente às riscas) e lá fui eu.

Segundo a minha mãe, Romanshorn é muito bonita. Se é ou não, eu não sei. Abanquei à beira do lago a ler o meu livro e apreciei o som das ondas que era mais forte do que a última vez que estive à beira do mar. Vi a Alemanha ao longe, bebi um café na estação dos comboios e regressei a casa bastante relaxada.

Nesses entretantos, vi, para muito espanto meu, um dirigível e constatei que sou mesmo muuuuuuito ignorante, mesmo muuuuuuuuuuito burra. Não sei porquê pensava que eles tinham deixado de voar depois da segunda guerra mundial (estou farta de matutar no porquê desta ideia parva).














Assim que cheguei a casa e vim para a net perceber alguma coisa de tudo o que me tinha passado pelos olhos. Pois bem. Romanshorn fica no Bodensee (já sabia), ou Lago de Constância, e fica a poucos quilómetros em linha recta de Friedrichshafen, na Alemanha. Esta cidade é importante e conhecida mesmo por causa do senhor Zeppelin que nasceu na cidade que dá nome ao lago. E foi por causa dele e da proximidade das duas cidades é que eu vi o tal "bicho" no ar. É que há lá um museu e pode-se fazer um passeio pelos ares...















Talvez com esta eu aprenda a ir ver qualquer coisa antes de sair de casa, porque assim posso procurar os pontos de maior interesse e não fazer figura de ursa. É que apesar de estar sozinha, a consciência da minha ignorância deixa-me tão envergonhada como se estivesse acompanhada a dizer as bacoradas em voz alta...

Wo warst du?

Ich war da:



























No dia 14 houve mais uma edição da Street Parade. Eu, claro, estive lá batida. Mesmo tendo trabalhado toda a semana na estufa e no próprio dia me ter levantado às 4.30 da manhã para ir trabalhar para o aeroporto.
O melhor foi um camião holandês, que proporcionou uma Dutch Invasion de música Hardstyle. Muito bom mesmo (quer dizer.... para quem gosta!).















O momento mais tocante do dia foi às 5 horas. A música parou durante um minuto em honra das vítimas da Love Parade de Duisburg. Claro que não houve silêncio absoluto, não se pode pedir a mais de meio milhão de pessoas que cale completamente. Mas a sensação... é sempre arrepiante. Porque nós sabemos viver o Spirit of Street Parade (mote deste ano) e we are one family (o mote da Love Parade de 1996, que foi repescado pela organização da Street Parade para este ano), indepententemente do sítio onde estejamos...

Título: Onde estiveste?/ Estive aqui.
Nas fotos: Ondes estás?/ Estou aqui? (Eram dois jovens com dois cartazes que na frente faziam a pergunta e no verso davam a resposta).
Um holandês bem doido que não parou de rodar as velas do moinho. Além do laranja característico e desta minuatura no cmaião, viram-se muitos tamancos de plástico espalhados pela parada.

sábado, 21 de agosto de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Desanuviando



Há uns tempos li umas coisas sobre este senhor e fiquei com a impressão que ele é demasiado arrogante nas suas afirmações. Pois elas são mais investidas contra os outros do que auto-vangloriação. No entanto eu gosto das músicas da banda a que ele pertence e do que ele apresenta a solo. Acho que a culpa é da voz. :D

Resposta aos comentários

Teresa: o que me assusta nem é a ignorância. É mesmo a falta de brio.
Eu adoro o meu trabalho nas flores e faço-o com esmero, porque assumi um compromisso. Porque considero que até para enpacotar flores se deve dar o nosso melhor.
Mas que eu tenho visto, SÓ na fornada de licenciados do meu ano, assusta-me. Brio?? Que será esse bicho?!

Uma colega no quarto ano da faculdade não sabia que os dicionários "normais" (por exemplo, o Houaiss, neste caso, "não é normal") têm no cimo da página esquerda a primeira palavra da página e na da direita a última palavra da mesma. Eu pergunto-me: COMO É QUE ELA CONSULTOU O DICIONÁRIO AO LONGO DE 16 ANOS DE APRENDIZAGEM? Eu fiquei parva quando ela me veio com a novidade. Juro que pensava que ela estava brincar comigo. Afinal não, estava mesmo muito admirada por eu saber uma coisa que se aprende na primária. E ficou-ste a rir da sua descoberta... Será normal?!?

Uns colegas meus da zona do Porto passavam a vida a dizer "Ontem chegamos!". Eu passava a vida a corrigi-los. Quando contei na faculdade, a professora de linguística ouviu e disse que eu estava errada. Pois se eles eram do Porto... a variação dialectal leva a que eles digam assim. E já ia para desbobinar as "tretas" (um dia explico porque uso esta palavra) da variação dialectal, quando eu a interrompi e disse lhe que eles ganharam essa mania em Lisboa. Ela ficou em choque. Se eles vinham sem essa variação, foram ganhá-la a Lisboa?!?

O chegasteS... sem comentários. Só conheço uma pessoa (que nem é de letras) que assume que diz isso mal e me pede para corrigir. Então, muito discretamente, eu corrijo-a à frente de toda a gente. Sempre que ela diz um "...tes" eu só digo: TE. Ninguém percebe por que raio digo eu aquilo vindo do nada. Ela ri-se comigo e corrige a bácora. Agora os outros a quem tentei chamar a atenção (faço-o sempre quando estamos a sós, para não pensarem que sou uma snob que se quer 'armar em boa' à frente de toda a gente)... até à m**** já me mandaram. Isso é o quê?

Na Faculdade de Letras da UL, como em qualquer outro sítio, afixam-se cartazes de aviso de eleições, por exemplo, de anúncio de uma festa, de protesto contra qualquer coisa...
Só por si só, já era uma decadência ver tanta papelada espalhada, colada de qualquer maneira nas paredes, depois a cair e a ficar por ali mesmo, dando um aspecto de gueto à coisa.
Mas o pior está quando nos aproximamos... olhamos para os lados a ver se não nos estão a filmar para os apanhados!
Num anunciavam a 'bênção' das fitas. Um(a) otário(a) foi lá riscar o acento circunflexo, acrescentando que não se admitia que se dessem erros daquele tipo numa faculdade de letras. Pois, a pessoa até tinha razão no que dizia, ssó que estava a apontar para o alvo errado. Alguém escreveu por baixo que ele(a) devia ir consultar o dicionário.
Noutro reclamavam contra os 'tachistas'. O(a) mesmo(a) ilumindado(a), ou algum discípulo (que estas coisa ensinam-se e aprendem-se rápido), foi lá riscar o /ch/ e escrever um /x/ por cima. Acrescentando que não se admitia. Alguém teve a paciência de corrigir o(a) anormal, esclarecendo de onde vinha a palavra 'tachista' e a palavra 'taxista'.

Parecem anedotas, mas não são. E tem dias que fico mais desanimada quando vejo ou penso nestas coisas. Não me considero a melhor pessoa do mundo a escrever português, não sei "desbobinar" a gramática, nem quero, a não ser que seja ao fim de 50 anos de ensino, até porque considero que "desbobinar" a gramática não significa conhecimento da mesma. Mas... procuro sempre qualquer coisita mais. Estou aqui há dois anos e meio mês: tenho cá um dicionário de português, a gramática do Celso Cunha e Lindley Cintra, a gramática escolar adoptada pela escola onde estagiei, o Áreas Críticas da Língua Portuguesa, entre outras outras coisitas. E é para consultar de vez em quando, não é só para fazer bonito, até porque os meus colegas... só falam alemão!

Artur: eu sei que só interessa o que eu faço. Mas ao mesmo tempo não é só o que eu faço.
Ainda hoje andei a pensar numa cena que me aconteceu na faculdade. Chumbei a uma cadeira com 8. Primeira prova: 8. Segunda: 8. Época de Setembro: 8. Nem uma décima para cima, nem um ponto para baixo. Sei que na segunda prova eu escrevi o conteúdo mais ou menos igual ao de uma colega. Depois da prova trocámos ideias e eu fiquei muito animada por ver que tínhamos abordado mais ou menos a mesma coisa. Pensei: se ela é aluna de "altas notas" e temos as mesmas ideias, pode ser que eu tenha um 11 ou 12. Eu tive o tal do 8, ela teve um 15 ou 16. Quando olhei para a prova dela vi tudo riscado a vermelho de correcção do português. A minha folha de prova tinha uma pontamento aqui ou ali. Resultado: repeti tudo, com outra professora. Sem metade do trabalho: 14 ou 15, não me lembro agora.
Resultado do resultado: não sou eu que sou burra, mas há caras e caras, e a minha não deve ser a mais bonita.
Resultado do resultado do resultado: ela, desde que saiu da faculdade, está a dar aulas, escrevendo/dizendo erros que nem na primária se admitem (ou admitiam; que isto hoje em dia...). Eu estou quase no número 5500 da lista de ordenação de professores.

Até esse dia que dizes que tudo há-de correr bem eu tenho que: trabalhar em coisas que dão cabo de mim porque não tennho formação para coisas mais suaves; viver com os meus pais, não é que seja o fim do mundo, mas, estou com quase 30 anos, o que eu queria mesmo era alugar um T0 pata poder receber os amigos sem me sentir uma invasora da sala de estar da minha mãe. Só que não tenho dinheiro para isso.
E saber que muita gente está a ganhar um salário de professor (que também não é assim tão grande) com os conhecimentos de um aluno de escola primária, sem o mínimo cuidado de se educar, de aprender mais, de se corrigir... Não mata, mas mói!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pretérito Perfeito do Indicativo

Verbo cair
eu cai
tu cais-te
ele caiu
noz caimos
voçes cairão
eles cairão

Verbo chegar
eu xeguei
tu xegastes
ele xegou
noz xegamos
voçes xegarão
eles xegarão

Verbo sair
eu sai
tu sais-te
ele saiu
noz saimos
voçes sairão
eles sairão

Mas sou eu que tenho um pé todo fo**do, que não mexe por ter chegado à exaustão na semana passada. Enquanto que anda para aí gente a escrever mal para burro, a falar pior ainda e, cereja em cima do bolo, a dar aulas e a ganhar um salário que não merece.

Não me peçam para ter paciência, que eu já a esgotei. Eu gosto muito do meu trabalho, mas... está a acabar e não foi para aquilo que andei na faculdade de letras 8 anos (eu mudei de curso).
E se eu sempre tentei ser justa com os outros, também gostava que houvesse algum momento da minha via em que eu lesse uma simples mensagem e não me sentisse injustiçada. Porque eu sei que escrevo com erros, mas não encontro nenhum recorrente. O que quer dizer que 99,999999999999999% dos meus erros são simples distracção e não pura ignorância.

Anónimo

The things that dont cost a lot of money are the things money can't buy!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pois é

Conocer el amor de los que amamos es el fuego que alimenta la vida. Pablo Neruda

depressiv

Bloqueadores de conversa

A parte final dos capítulos do Swiss Watching é que dá a dica de sobrevivência. Mas no primeiro, antes dessa dica, vem lá uma explicação do carácter dos suíços que pode muito bem ser vista como uma dica.

[...] don't ask a Swiss person about the weather. It's not something they talk about as willingly as other nations, particularly the British. That's partly to do with the Swiaa dislike of small talk, but also because for them it's a pointless conversation. here's a typical British-Swiss chat about the weather:
Brit, coming in from outside: 'Brrr, it's so cold out today.'
Swiss. 'It's winter.'
[...]
For a Swiss person, standing beside someone watching the rain in silence is more confortable than talking about it. The ironic thing is that Swiss weather actually is worth talking about.

Não são todos os suíços que são silenciosos, nem todos os suíços se cingem ao essencial. Há para aí cada gralha... conseguem ser piores que os portugueses, espanhóis e italianos juntos. Mas na generalidade, e principalmente quando não conhecem a pessoa, conseguem ser discretos. Adoro isso. Significa que fazem poucas perguntas. :D

Leituras, dicas e dicas de leitura














Ontem à tarde comprei um livro espectacular!!!
Nunca tinha comprado um livro de viagens, mas este cativou-me. Porque é escrito por um estrangeiro a viver na Suíça. E porque fala da Suíça... Chama-se Swiss Watching.
Estou a adorar de tal forma que, além de grandes bocados lidos aleatoreamente, já li um capítulo completo (tendo em conta que está escrito em inglês e que eu trabalhei hoje o dia todo... é muito...)

É para rir. O senhor tem bom humor e faz piadas aqui e ali. Mas não é por isso. É que é mesmo assim, é tão surreal que só podia ser na Suíça...
É para aprender. Eu estou aparender muuuuuito e só vou no princípio. E se o lerem antes de virem cá passar umas férias... até ficam a fazer bonito. Coisa que eu... tal como ele diz no fim do primeiro capítulo "[...] you might as well have "socially inept" stamped on zour forehead. I am still trying to scrub mine clean."

A primeira dica do livro é à volta de "Meeting and Greeting" e reza, com supressões, assim:

A drinks party, or Apéro, is one of the best places to get to know the Swiss - not because they need some wine before thez vcan relax,but because this all-purpose Swiss form of socialising is held at everz possible ocasion. Organising a leaving for a colleague? Throw an Apéro. Want something less elaborate than a sit-down dinner? Have a stand-up Apéro.

Isto é um facto comprovado por mim em algumas ocasiões. A mais aprva foi uma reunião da firma. Disseram que era um Apéro na sede. Pensei que alguém se ia reformar, ou iria haver uma grande alteração na dinâmica da firma, ou que o patrão fazia anos. Não. Era só o relatório dos últimos meses, nem sequer era o da saison completa.

Going up to people with an open hand and zour name at the readz feels so forward, so American. And so un-Swiss. Nut it's nota question of being pushy, rather aquestion of politeness. How rude it would be to satnd in a room with someone whose name you did not know. You may ever speak to Stefan or Frau Weber again for the rest of the evening, but at least you did the right thing and introduced yourself.

Que horror... cada vez que penso no primeiro churrasco a que eu fui... a única que não falava alemão, muito menos o alemão suíço. Caída de pára-quedas no meio de tanta gente que se conhecia. E toca de dar a volta a apertar a mão a toda a gente e a sorrir e a mais não sei o quê. Claro que os nomes... foram-se todos!! Ainda hoje há gente que eu encontro e com quem falo, mas que eu não recordo o nome... :S

domingo, 15 de agosto de 2010

Peter Pan, Robin Hood e Batman

Foram e continuam a ser os meus heróis da ficção. Se fosse analisado por um psicólogo...



Mas eu quero mesmo é ver o filme...

Ainda que eu tenha gostado muito do filme



hoje é só pela música...

Quando o telefone toca

eyxude



É de ficar de olhos em bico... o puto até sabe o nome deles...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A do costume!

Apeteceu-me recordar...





terça-feira, 10 de agosto de 2010

Solidão


















Frequentadora do Dias, vou lá todos os dias ver o que há de novo. Há dias li esta história. Não tenho parado de pensar nela e no que a solidão faz.

Sim, T, a história deste taxista impressiona.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Agora é que eu não caso!!

O herói das mulheres casou-se. Era esta a manchete de um dos jornais gratuitos que por aqui existem. Ia tendo um "treco" quando vi que o meu herói finalmente tinha casado!!! O Robbie está fora do mercado... vou chorar... :(
Só me alegro porque assim as más línguas que diziam que ele era gay já podem arranjar outra vítima para as suas futriquicess (sim, eu sei que um casamento não prova nada, mas ele... casar para esconder homossexualidade!?!?).

Isto só para dizer que os suíços são tão cuscos como em qaulquer outro país. Também gostam de um bom remance, de uma boa história de faca e alguidar, de enredos por mundo sombrios e publicam isso nos jornais, gratuitos ou não!!!

Esta é uma das músicas que me fez admiriar este artista. Depois que vi este concerto na televisão, fiquei com a certeza de que ele é mesmo bom.



Desejo que o casal seja muito feliz. Mas que 'tou triste por ter perdido a minha chance... 'tou... :p

sábado, 7 de agosto de 2010

Mais perguntas...

Sempre que vem esta época eu pergunto-me até ficar zonza:
Quando é que os criminosos vão ser realmente punidos por causa dos incêndios?

E os criminosos não são só os que deitam fogo às coisas.
São os que não limpam as matas, são os que deitam lixo para o meio das florestas. É o governo. Sim, senhor ministro, o senhor também é criminoso quando gasta mundos e fundos em estudos-de-impacto-de-não-sei-o-quê-em-não-sei-o-quê, mas não manda fiscalizar e punir os criminosos.
É que não é justo uma pessoa limpar, ou mandar limpar, os seus terrenos e depois ver os seus haveres serem engolidos pela sofreguidão dos incêndios. Não é justo homens e mulheres de família arriscarem a sua vida, perderem qualidade de vida, saúde, tempo de férias, momentos de lazer com os filhos por causa de uns merdas irresponsáveis e/ou criminosos.

Ou será que acreditam na combustão espontânea das carumas secas dos pinheiros à uma da manhã?!? É que eu não sei se existe Deus ou não, mas tenho a certeza de que não há combustão espontânea de noite em Portugal!

Podem dizer que eu falo de alto porque estou na terra das vacas. Mas não é verdade. A minha revolta com esta situação só irá desaparecer quando não acontecer mais e é completamente indiferente o local do mundo em que estou. Além disso, infelizmente, já apanhei um susto ou outro e fui sempre participativa a ajudar, não a empatar.

Só à chapada!!

Nunca tinha ouvido falar de uma pessoa chamada César Fonseca até há coisa de dois minutos. Mas já o considero o meu herói.
Estou a ver as notícias em diferido no site da RTP e já tive vontade de espancar num monte de gente.

Pois bem... uma chata com um microfone na mão foi empatar o Comandante César Fonseca (1.º Comandante Distrital da PRotecção Civil de Viseu) e perguntar qual era a prioridade dos bombeiros naquele momento. Deve ser aparecer na televisão tipo emplastro. Os bombeiros servem só para isso... eles apagam fogos só porque querem aparecer...

Uns minutos depois ouve-se um outro otário de microfone na mão a dizer que queriam "colher mais um depoimento, colher mais uma imagem" e que depois fiacaram cercados pelo fogo e que foi preciso vir um helicóptero abrir caminho e mais não sei o quê.
Afinal quem quer aparecer não são os bombeiros, são estes merdas armados em tarzans.

Que uma pessoa se recuse a sair de sua casa sem tentar tudo por tudo para salvar os seus bens, eu compreendo perfeitamente. Acho que faria exactamente o mesmo. Agora que estes merdas façam reportagens em cima das chamas para ganhar audiências ou agradar ao chefe ou o raio que os parta, sinto muito, mas dá-me nojo.

Eu não ando a par das notícias, por isso não sei se já morreu mais alguém (espero bem que não), mas há dias morreram dois bombeiros que regressavam a casa depois de lutarem contra o fogo, não foi por andarem de microfone na mão a incomodar os bombeiros ou os elementos da protecção civil.
Já não basta os bombeiros terem que arriscar a vida pelos que lá vivem, pela floresta, pelos animais e tudo o resto que está em perigo?!? Ainda têm que vir estes otários empatar mais?!?! Estão à espera de quê para serem profissionais a sério?!? Se não sabem apagar fogos, ao menos não se metam no meio do caminho de quem sabe. Ou querem morrer calcinados num dia em que os bombeiros não cheguem a tempo?!?!?

Outra pergunta que me vem à cabeça é muito simples: pagam-se impostos para o governo manter um canal televisivo com estes espécimes de jornalistas?!?!

Ah! E prioridade dos bombeiros, como disse o tal senhor que agora é meu herói, "é apagar o incêndio". Só que a jornalista deve ser loura com o cabelo pintado de castanho e não sabe que a prioridade dos bombeiros é ajudar os outros.

E o senhor tornou-se o meu herói, não por andar ali no meio daquele inferno. Pois por essa razão são meus heróis todos os soldados da paz e todos os civis que se arriscam para parar a destruição criada, na maior parte das vezes, por criminosos. Ele tornou-se meu herói "especial" por não querer prestar declarações à desocupada, que devia estar em casa a coser meias, e querer fazer o seu trabalho como deve ser e a situação exige.

Espero que a noite seja amiga desses homens e mulheres que ali estão a lutar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

He's got the look



Aceitem a sugestão e cliquem na barra para ver outra criança...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010