sábado, 31 de dezembro de 2011

O ano em sons e imagens



Lucenzo/Don Omar, Danza kuduro

Esta música representa o meu ano. Ela 'bombou' por toda a Europa em milhentas versões. Na Suíça era esta. Como é irritante!!(negativo) O hilariante era ver o pessoal a dançar sem perceber patavina do que eles diziam e chegou a uma altura em que comecei a engraçar com a música (positivo).

O ano foi... no mínimo estranho..  A Samoa foi o último país a entrar em 2011 e é dos primeiros a sair, só porque  'comeu' o 30 de Dezembro ao ano (uma versão inversa do bissexto!).

Foram amigos que partiram, foram oportunidades de trabalho que se perderam, foram traições de outros amigos...

Mas também foi um ano em que fui tia de muitos bebés lindos (ainda não os conheci todos :s), foi a descoberta de novas ideias, foi a partilha de coisas boas (Teresa, agradecerei sempre o facto de me ter mandado um certo texto!), a primeira pedra para novas amizades...


Já a imagem do ano, para mim, é esta. Fi-la há precisamente 5 meses e um dia e não precisa de explicações.

Agradeço a quem passa por aqui e lê e comenta e me dá carinho e me dá sugestões... Espero que 2011 seja uma sombra muito ténue de um 2012 em grande. Desejo a todos muita saúde, paz e harmonia. O resto vem por arrasto!


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Semana 52

Schreiben muss man so, dass das Bild körperlich fühlbar wird.

Devemos escrever de modo a que a imagem se torne nítida.

Maxim Gorki

E assim chego ao fim. Espero que tenham aprendido algo e gostado de ler algumas citações, tal como aconteceu a mim.
Relembro que não sou tradutora e a coisa foi feita de forma muuuuuito livre, mas do melhor modo possível e apesar dos entraves linguísticos...
Se encontrarem defeitos, traduções melhores ou assim... é só dizer. Aceito críticas na boa. Quanto ao alemão... se estiver errado, já terão que falar com a Ângela e pedir-lhe que vos dê o nome da editora do calendário (deve estar lá num canto qualquer) e reclamar para lá.

sábado, 24 de dezembro de 2011

24

Tirei esta foto a 1 de Outubro deste ano, quando estava quase a chegar à paragem de autocarro para ir para casa depois de uma manhã de trabalho reduzida. Quando carreguei no botão, pensei em como a Natureza é espectacular e tinha feito uma árvore de Natal antecipada muito bonita.  
Estava muito longe de imaginar que, quando chegasse a esta altura, estaria desempregada, e ainda mais longe da ideia de que o motivo do desemprego ia ser o que foi... Eu sei que hoje eu não devia a falar de coisas tristes, mas... ainda não superei!!
Além disso, quero pedir uma coisa ao Menino Jesus, ao Pai Natal ou a quem tiver poder: será que pode vir no sapatinho, ou até mesmo com os Reis, em Janeiro, um trabalho para mim? Um trabalho assim... onde eu me sinta feliz como sentia na estufa e que me permita tirar fotos giras, nem que seja pelo caminho, como é o caso desta.


Desejo a todos os que passam aqui pela vacaria um Natal doce, quente, com harmonia e muita paz.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

23

Juntaram-se os três filhos, com a supervisão da mãe, pintaram molas de madeira e coseram as flores de feltro que depois colaram por cima do "caule"...
E foi assim que a patroa da minha mãe a presenteou uma vez mais. Como tenho ido ajudar, vi uma semana antes um monte de molas pintadas. Não sabia o que iam fazer, mas achei muito fofo.
Os biscoitos vieram por acréscimo, pois, segundo a senhora, a mola é que é a prenda... foi só para não vir assim... sem nada...

Süss!!!*



* tradução à letra: doce; no contexto: fofo.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

22

O Ballantines ou o Logan são só anunciados (ainda são?!?! não tenho visto muita publicidade) nesta altura do ano. Certos perfumes também são mais publicitados agora. Até parece que fazem uma reedição por ano...

Como sinto que estou perto do Natal?! Quando na televisão começam a aparecer os anúncios de certos whiskeys e de certos perfumes. São cores e imagens quentes que não me apelam ao consumo, mas sim ao aconchego de um sofá, enrolada no colo de alguém... Pelo seu valor económico, são considerados produtos de Natal. Mas para mim é mais a raridade com que aparecem na televisão que me levam a associá-los a esta época.

Porquê este? Gosto do perfume. Gosto dos olhos do homem. E a música... uma das melhores que alguém podia ter criado nos últimos 50 anos!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

21

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Eu fiz copiar/colar, pois não tenho paciência para estas coisas. Mas admiro quem a tem. E também agradeço... ganhei mais um dia para o calendário. :)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

20

Se me der na telha, talvez faça os biscoitos. Mas como em terras lusas a minha cozinha não está equipada com formas de motivos natalícios... acho que vou usar a técnica do copo.

Ingredientes   para a massa:
100 g de manteiga
1 chávena (chá) de açúcar mascavado
4 colheres (sopa) de mel
2 chávenas (chá) de farinha de trigo
2 colheres (chá) de gengibre em pó
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 ovo batido manteiga e farinha de trigo para untar e enfarinhar

Modo de preparação:
1. Numa panela, junte a manteiga, o açúcar mascavado, o mel e leve ao fogão em lume brando. Mexa com uma colher até obter uma calda.
2. Numa tigela, peneire a farinha de trigo, o gengibre e o bicarbonato. Misture bem com uma colher e acrescente a calda derretida e o ovo batido. Mexa até obter uma massa uniforme.
3. Embrulhe a massa em filme. Não se preocupe com a consistência, pois a princípio a massa fica muito mole. Leve ao frigorífico por no mínimo 12 horas.
4. Pré-aqueça o forno a 180ºC (temperatura média).
5. Numa superfície enfarinhada, abra a massa com um rolo até que fique com 0,5 cm de espessura. Corte a massa com cortadores de formatos variados. Se preferir, use a boca de um copo para fazer biscoitos redondos.
6. Unte dois ou mais tabuleiros grandes com manteiga e polvilhe com farinha. Distribua os biscoitos pelos tabuleiros, deixando uma margem de 2 cm entre eles. Leve ao forno prí-aquecido e deixe cozer por 10 minutos.
7. Retire do forno e deixe arrefecer. Quando os biscoitos ficarem firmes, retire-os com a ajuda de uma espátula. Conserve num recipiente fechado, em local seco e arejado.

Podem ser enfeitados com glacê, para tal:

1 clara
1/2 chávena (chá) de açúcar em pó
corante alimentar a gosto

Modo de preparação:
1. Numa tigela, bata ligeiramente a clara com um garfo até obter uma espuma. Acrescente o açúcar aos poucos, mexendo sempre, até obter um creme que não escorra.
2. Reserve um pouco do glacê branco e tinja o restante nas cores desejadas.
3. Enfeite os biscoitos com a ajuda de um palito ou de um saco de pasteleiro.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Tempo fantasma

Mencionei a publicidade do perfume há pouco, num e-mail que enviei. É uma das minhas publicidades preferidas no momento. Penso que talvez só seja superado pela publicidade da máquina do café. O Zeitgeist é simplesmente genial...






* espírito do tempo seria a tradução correcta, mas eu resolvi aparvalhar e traduzir as palavras na ordem alemã e dar-lhe uma lógica... ilógica. Mesmo numa onda  muito high-tech! :D:D

Semana 51

Beim Lesen guter Bücher wächst die Seele empor.

Com a leitura de bons livros a alma cresce para cima.
A alma cresce acima da leitura de bons livros.

(sinceramente, não sei como traduzir, a ideia eu sei, mas... passar para aqui...)

Voltaire

Hoje

A minha mãe anda uma pilha de nervos. Quarta-feira vai-se meter numa viagem de carro até Portugal e este fim-de-semana, ao fim de um Outono secante, começou a nevar!! Eu compreendo-a. É uma viagem muito longa e cansativa com bom tempo. Com neve e gelo.... já se pode imaginar a coisa.
Por causa disso, tenho-me contido, mas estou muito feliz por ter ficado tudo branquinho...


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Não se choquem. Eu ando mesmo sem espírito de Natal e, ao mesmo tempo, adoro humor negro... :D

domingo, 18 de dezembro de 2011

perguntas que surgem... assim... do nada...

Apesar de a minha mãe não gostar da ideia, tem estado a nevar (finalmente!!! ainda não tinha visto neve este Outono!). As temperaturas não convidam muuito ao passeio.
Mas o senhor primeiro menistro de um certo país convidou os professores a irem dar um passeio além fronteiras.
Pergunto-me... Onde está mais frio?! Aqui ou nesse certo país?!

18

Confesso... começou por ser por causa do Robbie, mas no fim de ver o vídeo, apercebi-me que também é por ser muito divertido! ;)

sábado, 17 de dezembro de 2011

17

Tem o boneco de neve, o trenó, a árvore de Natal e o cogumelo (um amuleto da sorte). Completamente tudo a ver com a época. Mas também havia uma represenatção de um talhante, de uma pessoa num escritório, de um sapateiro... Agora a coisa mais gira é o facto de estar dentro de uma caixa de fósforos. Sim, dentro de uma caixa de fósforos. É tão inacreditável que eu coloco a segunda foto para terem uma referência! Arte, pura arte!


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

16

Receita dois em um:
pega-se nos piquenos e juntam-se todos à volta da mesa da sala de jantar. Usando cortadores de massa, missangas, fio de pescador ou linha, fazem-se enfeites de Natal e/ou pequenas lembranças.
Assim inova-se, poupa-se dinheiro em prendas e/ou enfeites de Natal caros e despersonalizados, desenvolve-se o lado criativo de cada um e ainda se passa um bom momento em família.
Afinal é mais quatro em um... mas é assim que uma patroa da minha mãe faz todos os anos. Há dois foi esta borboleta para nós, um anjo no mesmo estilo, mas em tons dourados, para a madrinha da filha mais nova...
Gosto tanto dela que a tenho o ano todo em exposição... :D

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

15

No primeiro que lancei o calendário do Advento aqui no estábulo, disse que se poder fazer com meias. Pois eis que aqui está um!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Da tristeza do Natal

Eu costumo achar piada ao rouco da companhia de telemóveis. Mas este ano não teve piada nenhuma.
Apesar da ironia de o peru não querer comer o peru de Natal, eu só vejo uma coisa nisto tudo: solidão.
Normalmente as publicidades de Natal mostram avós e netos sorridentes, famílias numerosas em frente a mesas faustosas. Esta campanha mostra um homem solitário, a falar com um peru.

Eu sei que aquelas campanhas são falsas, não representam a realidade de nenhuma sociedade. Mas... esta campanha... mostra a esquizofrenia em que vivemos. Acho que nos deviam poupar disso, pelo uma vez no ano, nem que seja uma grande mentira de uma agência publicitária.

Sim, deviam deixar-nos acreditar no Pai Natal...









14

Agora uma coisa que tem tudo a ver comigo: politicamente incorrecta (eu acho que nunca fumei desta marca! :D)
Roubei-o ao Dias.  Não pensem que faço campanha tabágica, só achei interessante mostrar outra época, outra perspectiva... ;)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

13

E aqui fica o terceiro boneco... Devo dizer que o azul não se destaca muito no verde de uma árvore de Natal, mas, numa mistura com outros bonecos, de certo que deve passar despercebido!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Semana 50

Ein Buch ist ein Spiegel, aus dem kein Apostel herausgucken kann, ween ein Affe hineinblickt.

Um livro é um espelho do qual não pode um apóstolo olhar para fora se para lá espreita um macaco.

Georg Christoph Lichtenberg

Acho que, de todas, é a minha citação favorita.

12

Faltam 12 dias para a noite de Natal, para adorar o Menino em palhas estendidas.
Este Menino, apesar de se ver mal, está mais em vidro.
É uma outra coisa comum por aqui: enfeites da árvore em vidro. Uns são simples bolas transparentes, outros têm cores ou desenhos (feitos à mão) e depois há os mais trabalhados. Mesmo assim o meu até que é bem simples. Há cada maravilha feita por artistas vidreiros... se se resolvesse enfeitar uma árvore de um metro de altura com 50cm de diâmetros de forma decente, a coisa nunca ficaria por menos de 400 euros (e seriam dos enfeites mais baratos). Uma ideia é comprar um, vá... dois enfeites por Natal. Fica uma tradição muito gira e ao fim de alguns anos a coisa até que fica composta...

É o que estou a pensar fazer este ano com a minha mãe (não com este, que vai para a minha colecção de presépios)... mas xiuuu... não lhe digam nada! ;)

domingo, 11 de dezembro de 2011

11

Este também é fofo, mas parece estar entediado... :D

mais eu num tou intendento nadica di nada

Acabei de descobrir que há uma votação para palavra do ano. Além de me perguntar sobre quem irá receber o prémio, pergunto-me que diferença fará na vida das pessoas que estão cada vez mais ignorantes. A prova disso está nas palavras presentes na lista para votos (não sei se a lista é mais extensa).

Ora bem... cá para mim, nenhuma delas devia ir a votos. Eu espilico pruquê...
1. Eu sei que não se devem esquecer as asneiras para aprendermos para o Futuro, mas... é muito triste lembrarmos um ano pelas coisas negativas. Assim, saltavam logo: austeridade, desemprego, emigração, subsídio, troika.
2. Se o ano é do Voluntariado, não acham repetitivo e/ou redundante ter voluntariado como palavra do ano?!?
3. Charter?!? A sério?!?! Nem sabia que isto já era português.
4. Fado. NÃO, POR FAVOR! Já irrita!!! Estamos num país pior que sei lá o quê... fado... fado... fado... é pior que pão e circo!
5. Sushi? Isto é o novo acordo luso-nipónico?!?! E troika... é acordo de lusos-comedores?!? (além de se poder pensar no ponto 1)
6. Esperança... já não há nenhuma... está tudo perdido... como é que se pode ter esperança? quando se abre um livro, se liga uma televisão... é cada asneira...

A que me tem dado mais cabo da cabeça é aspeto. Leio sempre espeto e vejo um porco a rodar sobre brasas. A sério!!! Comprei um livro quando fui de férias e demorei o dobro do tempo a lê-lo porque empancava em palavras como esta e lá se ia o raciocínio. Vi-me e desejei-me num livro com umas 200 páginas... imagem se fosse com 500 ou 600!! Eu pergunto-me como é que as pessoas lêem... eu, por mais que veja as notícias na televisão, não encaixo com direto, (às vezes penso em direito, outras fico a pensar o que será aquilo...) nem com ato. E para?!?! Eu não sei se é verbo se é preposição!
E depois falando em exlicações sobre o novo aborto ortográfico, gostei especialmente de uma da televisão do estado sobre as palavras homógrafas, com o exemplo de pelo.
Ora bem: pelo (o antigo pêlo), pelo (do verbo pelar) e... esta é que me deixou a boca escancarada... pelo, a contracção de por com o diz-se p'lo.
Qualquer dia, a adversativa mas vai ser chamada de advérbio ou o advérbio mais vai ser colocado no lOgar da adversativa ou o raio...
Sinceramente... não comento mais nada!

sábado, 10 de dezembro de 2011

10

Hansel und Gretel, João e Maria, A Casa de Chocolate... há umas quantas formas de nomear a mesma história coligida pelos irmãos Grimm. Mas há necessiade de umas quantas explicações.
Por aqui é tradição natalícia ter uma casa destas. Podemos comprá-las montadas (há uma confeitaria que vende umas lindaaas, mas caras para estudantes! Namoro-as todas as vezes que passo lá, mas não tenho coragem de gastar cerca de 100 euros!!), montá-las nós mesmos (as caixas trazem os elementos e os enfeites, é como montar um lego), comprá-las feitas e decorá-las ou ainda fazê-las a partir do zero e cobri-las com todos os disparates de doçaria que encontremos na despensa.
Fazer chocolate em casa?!?, perguntam-se vocês. Não, digo eu. É que a casa de chocolate, afinal não é de chocolate... é de gengibre. Parece-me (isto sou só eu a supor) que em Portugal, a coisa foi adaptada porque não há a tradição dos bolos de gengibre e o doce que tem mais lógica para fazer uma casa destas, no que respeita à cor, é mesmo o chocolate.

Claro que também há a versão baratérrima e que pode muito bem servir para adoçar a boca de uma criança. E é essa que eu apresento aqui. Tem os motivos todos, só que impressos no papel, os miúdos podem brincar com a casa e comer os chocolatinhos que estão lá dentro sem temerem a bruxa má!! :D

(Existem peças de cartão que se movem, mas como vai ser uma prenda para uma miúda... não me apetece estragar a coisa para ver como é.)


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

9

Há milhentas formas de se ajudar quem necessita. Eu encontrei uma muuuuito fácil e divertida. Só precisamos de gastar cinco minutos em frente ao computador.

Já não sei como descobri a Menina Isabela, só sei que fiquei encantada. Coisa mais fofa! Mas também comovida com a história que li e adicionei-a aos amigos do FB. Há dias, no mural dela foi publicada uma reportagem sobre o dinheiro que os pais ganharam pela publicidade no youtube. Não, não pensem que foi exploração, até que foi bom. Pois com esse dinheiro pagaram-se alguns tratamentos que ela precisa. Nessa reportagem os pais comentavam o facto de o dinheiro estar a dimiinuir, tal como a fama da menina e de estarem mentalizados para isso. Pois, apesar de tudo, a menina cresce e já não faz tantas macacadas que os senhores do dinheiro queiram patrocinar.

Acho que uma forma de ajudarmos a menina neste Natal seria ver todos os vídes dela (não são muitos) e passar o link para todos os conhecidos. Não pagávamos nada, divertíamo-nos e eram mais uns cliques que se iam transformar em mais uns reais.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

8

Mesmo que não se queira admitir, o Natal é época de excessos. Resta saber se os excessos são excessivos ou não. Considero que costumo perder a cabeça com as prendas que ofereço, mas também não ofereço muitas coisas. Assim, sou uma excessiva moderada!!
Como, infelizmente, tenho muito tempo livre, já comecei com as compras e os embrulhos. Estes são os primeiros três, mas só um é que é para eu oferecer, os outros são da minha mãe e eu dou-lhe uma ajudinha... :D

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Imaginem se fosse a pior

Sou contra os créditos. Recuso-me a comprar o que quer que seja a crédito. Se eu não tenho dinheiro para pagar agora, quem é que me garante que daqui a um mês tenho?!? Apesar disso compro coisas com cartão de crédito (primeiro vejo o estado da conta corrente, se tenho dinheiro para cobrir, compro, se não tenho, não compro, logo não é crédito "a sério"), pois há situações que assim obrigam, como é o caso de comprar livros que não aparecem em lado nenhum a não ser nos sites de segunda mão ou bilhetes de avião. Tive que me render. Pois pensei que assim pouparia alguns trocos e evitaria algumas dores de cabeça. Como sou ingénua!! Pelo menos com entidades portugesas a coisa não funciona assim...

Houve para aí uma certa companhia aérea da tugolândia que recebeu o títâlo de mais melhor boa companhia das Europas. Eu gostava de conhecer o júri!!! Ou então gostava de viajar nessa companhia, pois não deve ser na mesma que eu tenho viajado nos últimos anos...

Começando do início e ligando os pontos...
Depois que vim para a Suíça e comecei a ganhar o meu dinheiro, senti-me minimamente segura para pedir um cartão de crédito ao banco. Achei que seria muito mais prático e barato comprar pela internet.
E até é, mas não pode ser na companhia portuguesa. Sempre que compro um bilhete para a minha mãe, tenho que ir ao balcão deles no aeroporto confirmar que é o meu cartão. Se for um bilhete para mim, basta-me mostrá-lo no balcão na hora de fazer o check-in. Ou melhor, bastava. Pois da última vez que viajei para Portugal foi uma bela porra!!

Como viajava no primeiro avião do dia, resolvi fazer o check-in à noite. No dia seguinte teria só tempo de chegar ao aeroporto e entrar no avião. Fui toda pimpona... dou o passaporte à senhora que me diz: o sei check-in não pode ser feito, pois não tem número de bilhete atribuído. Eu disse-lhe que era normal, que bastava mostrar o cartão de crédito e que costumava dar. Pois, mas parece que não é sempre assim. A senhora, muito simpática, mandou-me para outro balcão onde talvez pudessem fazer algo por mim. A outra senhora também tentou, mas... tinha que ir ao balcão da empresa. Só que... apesar de haver voos às 22h, o balcão fecha às 20h (nem comento!!!!!).

Como não podia fazer nada, tinha que me sujeitar a ir mais cedo para o aeroporto. Como o avião era às 6h20, tinha que estar o mais tardar às 5h20 no aeroporto. Como o primeiro comboio só chega às 5h29, tive que arrancar a minha mãe da cama para me levar lá, de modo a que eu resolvesse aquela merdice. Não era a única!! Estava mais gente nas mesmas condições, muito aborrecidos e dizerem o mesmo que eu: só com esta companhia.

A otária da empregada dizia: é para vossa segurança. Mas ela pensa que eu sou parva ou quê?!? Eu comprei o meu bilhete a crédito que foi assinalado no mesmo dia e foi debitado da conta corrente ainda antes de eu viajar. Se fosse mentira... o que acontecia?!? O meu dinheiro já tinha ido com os porcos! Devolviam-mo?!?

Tenho usado sempre o mesmo exemplo: o ano passado quando fui a Itália, viajei com a companhia italiana mais conhecida, parti de Genebra e usei o cartão português. Fui, vim... ninguém me chateou.  Mas já houve mais.... uma vez em que viajei com um bilhete comprado na empresa portuguesa, mas num vôo operado com a empresa suíça. Quando cheguei ao balcão em Lisboa (era a viagem de regresso) meti o cartão de crédito em cima do balcão, junto com o passaporte. O homem fez uma grande exclamação, pois pensava que eu ia pagar o bilhete ali. Quando expliquei a resposta foi engraçada: isso é na outra empresa, nós somos mais práticos
Realmente... quando eu acho que os de cá complicam... neste caso até que são bem simples...

Não percebo a lógica da batata. Eles tiram-nos o dinheiro imediatamente, logo não nos estão a proteger. Quem tem um cartão de crédito (e até de débito) já sabe que tem que ser cuidadoso. Se não o for, arca com as consequências. Se não quer arcar com as consequências, tem dois caminhos a seguir, tem cuidado e analisa os estratos com atenção ou cancela o cartão.
Eu ainda me mantenho pela primeira opção, o que acontece é que, com tanto stress, com tantos aborrecimentos, a empresa portuguesa perdeu um cliente. Apesar de eu poder viajar em vôos operados pelos portugueses (como é o caso da próxima viagem: vou com os suíços até Genebra e depois sigo para Lisboa com os tugas), a partir de agora só compro nos meninos da cruz branca sobre fundo vermelho!!
E depois dizem que estão em crise... com serviços destes?!? Querem o quê?!? É triste deixar a empresa de lado, mas... já estou farta de ter que explicar nos balcões de check-in como é que a coisa se procede e pior... estou fartinha de ouvir os funcionários (com razão) a dizer: Komisch!! (estranho!! mas com sentido mesmo depreciativo) ou Nunca me tinha acontecido isto, é mesmo só com esta empresa...

a tal que é bué da boa...

7

Este ano decidimos não enfeitar árvore de Natal, pois vamos passá-lo em terra lusas. No entanto, não resisti e comprei três bonecos. Têm uns acabamentos duvidosos, mas ao preço deles...
Este é o que eu mais gosto. Um maroto... :p

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

6

Costumo ouvir rádio online. Assim tenho companhia quando estou por casa, aprendo um pouco mais de alemão e se me aborrecer posso variar imenso...
Mais ou menos como a Antena 3, que tem uma emissão online "normal", outra dedicada à música electrónica e outra ao rock mais pesado, esta tem as seguintes emissões:
Zurique, Bern (as duas são mais generalistas e são as únicas com radialistas), Black (música feita por negros ou de uma cultura com influências afro), Dance (electrónica/disco), Hot (sei lá o que será, talvez com letras mais sensuais?!?), Love (só canções cor-de-rosa!!), Rock (o nome diz tudo), 80's, 90's, 00's (são três emissões temáticas por década), Soundtrack (podemos ouvir a música do McGyver!!! :D), Mix (misturas de diferentes DJs), Lounge (música calminha, para relaxar), Charts (passa o que está no top dos Tops), Live (músicas de concertos diversos), Latin (tendencialmente cantada em espnahol), Girl (as mulheres é que mandam), Electro (electrónica), Swiss (produção suíça, em todas as línguas e dialectos possíveis), German (só em alemão, mas pode ser daqui ou dos países vizinhos), Italy (tal como a anterior, mas numa língua românica).
E por vezes têm emissões especiais. Durante umas semanas houve uma emissão pela morte da Amy Winehouse, uma pelo lançamento do CD dos Coldplay ou do Stress. Neste momento estão duas no ar. Uma têm a ver com um espetáculo que eles fazem há quase 10 anos, em que se podem ver vários artistas à borla (chama-se ESFF).
O outro é pela quadra em que estamos: Christmas.
Nesta emissão passam mil e uma versões de músicas de Natal e outras que não são especificamente natalícias, mas que nos fazem lembrar esta época.

Tanta treta para intriduzir o dia de hoje... é que eu nunca tinha ouvido esta versão, nem sabia que eram as Pointer Sisters. Além disso, é verdade, é hoje que o São Nicolau vem...


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Semana 49

Lesen weitet die Seele und ein guter Freund tröstet sie.

Ler alarga a alma e consola um bom amigo.

Voltaire

5

Eu acho que o ano passado usei a Lucy (nome da iluminação de Natal de uma rua da cidade de Zurique) num dia do meu calendário do Advento. Mas... eu gosto tanto dela!! Ontem fui dar uma volta até lá e achei-a mais brilhante (penso que tem mais luzes) e... não resisti. Como já tinha para ontem... usei para hoje... :D

domingo, 4 de dezembro de 2011

4

E continuando na livraria do post de ontem... estava lá este presépio.
Mas um presépio que tem muito que se lhe diga. Não há José, não há burro, não há vaca. Mas há um cão. E dois cordeirinhos muito fofos. Os anjos são originais, se bem que um pouco caros para um bocado de madeira com algodão colado. No entanto... de tudo o que mais gosto é da Maria que não tem um manto azul, mas sim uma camisola castanha enrolada à volta dela... Genial!! :D

Um aviso à população

A vida de emigrante não é fácil pelos motivos óbvios: a separação da família, dos amigos e do país; a integração noutra cultura, noutra língua e até noutras formas de trabalhar.
 
Mas vida de emigrante não é fácil por outros motivos, que são esquecidos ou escondidos. E, para mim, são escondidos por duas razões: por medo e por vergonha do "falhanço".
 
No livro do Júlio Magalhães, vê-se como os emigrantes que fugiram a salto para a França, falavam maravilhas e afinal viviam numa bidonville. É muito triste sair-se de casa à procura de algo melhor e, pelo meio, comer-se o pão que o diabo amassou. E depois, se se falha... como é que se volta à terra e se diz: afinal correu tudo ao contrário?!?!
 
Ninguém gosta de assumir que falhou, que não atingiu a sua meta. Mas... há momentos em que mais vale engolir o nosso orgulho, regressar à terra, mesmo que com a cabeça a arrastar no chão, e dizer-se: falhei.
É que, por vezes, atrás do assumir que se falhou está algo mais forte:Falhei, mas, regressando, não morro à fome.
 
Porquê esta treta toda?!?! Simples: contar-vos uma história, que gostaria que a passassem para advertir outras pessoas...
 
Um homem da minha aldeia, desempregado há dois anos, casado e com uma filha aí de uns 10 anos, resolveu vir para a Suíça há uns meses. Cá em casa só se soube disso em Setembro. Mas no momento que soubemos que ele deixara a família para trás, com a ideia de procurar algo melhor, descobrimos também que estava desempregado.

Convidámo-lo a vir cá a casa para almoçar connosco e percebermos o que realmente se passava. Resultado: ele veio em Julho, deram-lhe um contrato de trabalho, que lhe permitiu arranjar os documentos de residência. MAS...
Apesar de ser um salário minimamente agradável, que lhe permitia uma vida muito mais confortável do quem em Portugal, a coisa nunca saiu do papel. Esteve cerca de dois meses em casa de uns primos. Lá comia, lá dormia e esperava que o chamassem. NADA!! O tempo passou e ele não foi chamado para a tal firma. Resolveram ir com ele a uma firma de trabalhos temporários. Deram-lhe uns dias de trabalho, espaçados, que no todo não deve equivaler a um mês de trabalho.

Por aqui, quanto mais próximo do Inverno, menos probabilidades de se arranjar um trabalho nas obras (quem não sabe falar ou é trolha ou limpa casas-de-banho!!), mas mesmo assim eu pedi um dia de folga (ainda estava eu empregada) e corri todas as agências de trabalho temporário da minha cidade (e são um montão que eu nem sabia!!). Todos diziam o mesmo: não há trabalho na construção civil e sem conhecimento de alemão não o podemos colocar na indústria. Um desalento!!
O meu pai tem corrido tudo o que é firma, fala com tudo o que é gente conhecida e até meio desconhecida. Já fomos a outros dois cantões a ver se conseguimos algo, mas a resposta tem sido a mesma: estamos quase no Inverno!
Na Quarta-feira a sorte virou um pouquinho: uma das firmas de trabalho temporário contactou-o para trabalhar cerca de 7 dias. Não é muito, mas... sempre não está em casa sozinho a enlouquecer!
No entanto isto não é o pior de tudo: pelo meio emprestámos-lhe dinheiro para pagar a renda (entretanto os primos pediram-lhe que saísse lá de casa [suficientemente grande para o albergar]). Costumamos ir buscá-lo ao fim-de-semana para comer connosco, assim não paga comboio, nem passa fome (ele não assume, mas eu acredito que ele tenha dias em que não mete quase nada, ou mesmo nada, à boca). Na semana passada arranjámos uma panela, um tacho, uma frigideira; comprámos um monte de coisas não perecíveis e metemos num saco para lhe dar.
 
Só que eu tenho que confessar que estou exausta.
Gosto de ajudar, mas nos últimos tempos tem sido demais para mim. Se não fizer nada, não durmo de noite com uma espécie de peso na consciência (quem dorme sabendo que uma pessoa das suas relações não jantou porque não tinha o que jantar?!?). Se fizer algo, fico cansada fisica (saltar de comboio para comboio, viagens demais de uma hora, etc. e tal) e psicologicamente (só um exemplo: eu não sou tradutora) e continuo a dormir mal (será que o aceitam?! será que o mandam embora?!?)
E tem o factor financeiro. São as viagens (o gasóleo do carro dos meus pais ou os bilhetes de comboio para atravessar cantões), é o tempo perdido (folgas que eu pedi, que a minha mãe pediu, levantar cedo ao Sábado...), é a comida (ele tem comido connosco todos os fins-de-semana, mandamos-lhe comida caseira em marmitas ou comprada no supermercado). Não me estou para aqui a gabar e não lamento o que lhe dei, mas sei que não podemos continuar a sustentar esta situação...
Como este, sei eu que há mais. Portugueses e não só, na Suíça e não só. Mas este está aqui mesmo ao lado... é da minha aldeia natal e passa necessidades...
Como não trabalhou meio ano, não tem direitos a apoios sociais ou subsídios de desemprego. Como é que nós lhe vamos virar as costas?!?! Não vamos, não é verdade?!? E se agora me aparece outro da minha aldeia na mesma situação?!?! Abro uma sopa dos pobres aqui no prédio?!?!

Claro que nada na vida é certo, mas há coisas que podem ser prevenidas. E é agora que peço que, por favor, tomem atenção e divulguem. Nunca se sabe quem pode precisar destes conselhos....

Este homem tinha o tal contrato, mas... ou me engano muito ou ele pagou a alguém para vir para cá e a firma é "fantasma". Se assim for, penso que ele pode, no mínimo, perder os documentos de residência. Mas se assim for, também pode querer dizer que ele se enrolou numa teia um bocado manhosa e aí o MEDO vai mais além de ser mandado de volta pela polícia suíça... Não sei!! São só suposições, o contrato parece-me normal, mas... a firma não aparece em lado nenhum... Estranho, não!?

Então, o que se recomenda é que, antes de embarcarem numa destas, as pessoas tentem informar-se junto de embaixadas, consulados ou, no mínimo, de diferentes pessoas para cruzar dados, sobre a existência, a fiabilidade etc. da firma, do local para onde dizem que vão e mais não sei o quê. Nem que peçam ao vizinho para ver na internet se há informações, se a firma tem um site ( mesmo não sendo 100% seguro, hoje em dia, qualquer firma que se preze tem site e tem referências no site).

Depois de estarem nos países e verem que as coisas não batem certo, tentar procurar apoio nas embaixadas, nos consulados, nos sindicatos ou mesmo da polícia. Mesmo não se sabendo a língua, se mostrarmos um documento qualquer que indique a nossa origem, a polícia arranja maneira de conseguir comunicar connosco. E mesmo que haja medo pelas pessoas suspeitas... será que não é pior passar fome e ser despejado como um vagabundo?!?

Digo isto tudo porque há momentos em que a melhor estratégia é recuar. No caso deste homem da minha terra... ele veio para melhorar, mas o que leva na bagagem para o Natal são dívidas (pelo menos à minha família; não pretendemos cobrar já, e muito menos com juros, mas... algum dia o dinheiro tem que vir, não?!?). Parece-me que não regressou porque também tem VERGONHA de chegar lá à terrinha e dizer: olha... fui enganado!. Se ele tivesse ido embora há mais tempo... não teria contraído dívidas  e não teria passado fome (esta não me sai da cabeça!), pois é de uma aldeia onde toda a gente tem umas batatas, umas cebolas e uma chouriça para dar...

É que não adianta MESMO estarmos a fazer-nos de fortes, a alimentar esperanças vãs por causa de um orgulho besta, que nos faz passar mal, pior do que na nossa terra.

Eu sei que este texto parece daqueles e-mails que toda a gente repassa, para salvar o menino com uma doença feita em fotoshop. Mas eu juro-vos que isto é verdade, que fui eu mesma que escrevi. Juro-vos que isto está a acontecer em pleno século XXI, por toda a Europa.

Se não se divulgarem estas coisas (ou no mínimo comentar de vez em quando no café do bairro)... podem enfiar o Fado e o apuramento para o Europeu 2012 e o special one e o special two e o vinho do Porto e as paisagens magníficas e tudo o resto num certo sítio que eu cá sei. Isso não serve de nada!! Não alimenta ninguém, não salva ninguém da exploração.  E, se só se valorizar isto, é altamente contraditório: demonstrará que os portugueses são bonitos para a fotografia, mas ignoram quem precisa de ajuda!
É que é muito giro ouvir um turco a dizer: Portugal?... Cristiano Ronaldo!, mas é muito triste ler-se nos jornais daqui: sindicato fecha obra onde trabalhavam portugueses explorados (sim, eu já li algo assim por estas bandas!).

sábado, 3 de dezembro de 2011

3

Passei por uma livraria com umas decorações muito giras. Uma delas era este calendário de Advento.
(no meio da testa do alce está o preço: quase 33 francos)

Não são o meu forte



Lana Del Rey, Video Games

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Não tenho paciência para ser uma coisa ou outra...

Para haver um graxista persistente tem de haver uma pessoa susceptível de ser engraxada. Só se pode engraxar quando há superfície para o fazer e, mo limite, cada líder merece os graxistas que tem.
Pedro Norton de Matos

Acho que deixei de dar graxa às pessoas quando a minha mãe veio para a Suíça (há 17 anos). 
E darem-me graxa... é um insulto à minha inteligência, à minha maneira de ser, a mim... Sinto-me ultrajada!! :|

2

Die Oma sagt zu ihrer Enkelin: «Bald ist Weihnachten, Marie, dann darfst du dir ein schönes Buch wünschen.»
Entschlossen meint die Enkelin: «Gut, dann wünsche ich mir dein Sparbuch*, Omi.»  

A avó diz para a neta: Estamos quase no Natal, Maria. Então podes pedir um belo livro para ti.
Decidida, diz a neta: Boa! Então eu desejo o teu livro de cheques*, avozinha.

Hoje foi assim, só para ser um pouco diferente... ;)

*a tradução à letra seria "livro de poupanças", mas eu não conheço esse conceito em português!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Recomendo VIVAMENTE!!

Acabei de o descobrir e... estou simplesmente fascinada. Uns minutos de entretenimento e até arte (ao que para aí anda, este é um artista de primeira!!). São uns minutos bem passados. A sério!

 

Paradise, Coldplay (versão de Mike Tompkins)

1

Devo confessar que não ando num espírito muito natalício. Acho que o facto de haver temperaturas positivas e não cair neve também não está a ajudar muito... No entanto, temos que fazer algo para mudar esta falta de espírito. Acho que fazer outro calendário pode ajudar... aqui vai o primeiro dia:


Shake up Christmas, Train

i don't


Closing time, Semisonic

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Semana 48

Die Literatur ist der Ausdruck der Gesellschaft, wie das Wort Ausdruck des Menschen ist.

A literatura é a expressão da sociedade, como a palavra é a expressão da pessoa.

Louis de Bonald

O meu primeiro ano

Andava a arrumar uns cds e descobri um com fotos de 2008. Não me lembro bem dos sítios onde tirei estas três, mas gostei de as rever. Foi o meu primeiro Outono na terra das vacas. Foi incrível!
Em muitos sentidos.
 










Neste contexto, foi incrível descobrir que uma época supostamente tristonha pode ser muito colorida.

domingo, 27 de novembro de 2011

Bestiais ou bestas?




Coisas de ontem...
No Bali houve festa. Portugal está inscrito na lista do património imaterial da humanidade. Parabéns, não sei a quem, mas parabéns!
À noite deu-me na telha e fiz uma coisa que não fazia há anos: saí com os meus pais para um clube português. Como seria de esperar, toda a gente estava vidrada no derby da capital. Não liguei nada à coisa. Gosto de jogar futebol de rua (no rules!! :D), mas não tenho paciência para ver 10 minutos seguidos. Sou uma simpatizante muito rasca dos verdinhos. Mas como sou muito rasca, não fico nada aborrecida se perdem. Ontem foi um desses dias. Mas parece que houve muitos deles a ficarem aborrecidos e a fazerem merda (santa paciência, não há outro nome para isto!) no estádio da Luz.
Mas alguém me explica porquê?!?!? São capazes de me dar um motivo válido para tamanha anormalidade?!?! Não, claro que não. Atitudes vergonhosas como esta não têm explicação. E são uma vergonha de todo o tamanho! Pior que tudo é que nesse clube estava um casal composto por uma portuguesa e um suíço. O homem até pode nem perceber uma palavra de português (não sei, eu nunca tinha visto tal gente), mas olhava para a televisão e abanava a cabeça sem parar, em total reprovação.
O peito cheio para dizerem que o fado é património da humanidade. Mas o património português... pode ir com os porcos que não há problema. E antes que pensem que eu me refiro à meia dúzia de cadeiras que ardeu no estádio da Luz, deixem que vos diga que estão muito enganados. Quando falo em património português, refiro-me à educação, à civilidade, à formação que as pessoas deveriam ter e que evitaria que suíços abanassem a cabeça em clubes portugueses.
A sociedade portuguesa está tal e qual como o quadro de José Malhoa: a prostituta coloca-se na posição correcta para que não se veja a navalhada que o seu chulo lhe fez na cara.

Sinceramente, acho que não deviam dar destes prémios a Portugal...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

É um E ou um A?!?!

Es regnet é a forma correcta para se escrever está a chover. Lê-se qualquer coisa como "és rêgnêt".
Mas ele é de Basileia e diz "és rágnêt". Não sei bem como se diz esta frase por aqui (Zurique), mas sei que chuva é Regen (rêguen) e eles dizem Rága.
Cool, não?!? Pois... não... o meu cérebro fica em água e já não chove há pelo menos duas semanas!

Quanto ao ouro (Gold)... nunca vi que caísse do céu! 

 
Es rägnet Gold, Baschi

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Segunda-feira má foi a semana passada...

Zurique passa a vida a surpreender-me... há mais de 30 anos foi o berço de uma dupla como esta. Agora anda a passar esta música pelas rádios. Muito à frente!!

Yello, Mean Monday

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Semana 47

Keine zauberwirkende Rune ist wurderbarer als ein Buch. Bücher sind das auserlesene Besitztum der Menschen.

Nenhuma runa com propriedades mágicas é melhor do que um livro. Os livros são património da humanidade.

Thomas Carlyle.

Do you really like it??

Ou eu tenho o cérebro congelado do frio. Ou eu sou burra como uma porta. Ou, devido à conjuntura dos últimos tempos, a minha capacidade de raciocínio foi afectada. Ou há gente muuuuuuito parva à face da terra.

Escrevi um lamento de forma meia parva no FB. que mais agora????? ainda pode acontecer mais alguma coisa??? é que o meu computador resolveu dar-me dores de cabeça e pifou (estou a usar o da minha mãe!). Não é que já lá foram carregar em gosto?!?!

Se não querem perguntar o que se passa, se não querem dar conforto (que até sabia bem, mas era mais um lamento para o ar, do que uma procura de palavras quentes), por favor, não digam que gostam. Ou será que gostam mesmo de ver o pessoal na fossa?!?!

Sou eu que não entendo?? Ou são as pessoas que passam muito tempo em frente à televisão, aos computadores e absorvem tudo mastigado, sem fazerem uma análise, sem pensarem no que fazem, dizem ou escrevem?!?!

Suissinhos

Eu sempre gostei de rap em francês (não tenho razões válidas para este gosto!!). O senhor que anda sempre enervado não é 100% suíço, pois nasceu em Tallinn e cresceu em Lausanne. Portanto, se não é suíço de sangue, é de coração. O senhor que o acompanha nesta música tem uma banda própria (Pegasus), criada numa cidade que tem um nome com barra: Biel/Bienne (sim, é sempre deste modo que aparece!!). Pas mal!!

Stress, Elle

Estes senhores são de Basileia, juntaram-se há quase 20 anos e até que têm umas músicas engraçadas...

Lovebugs, Everybody knows i love you

Resumindo... o vagar faz colheres de pau e, quando não se tem nada para fazer, anda-se de link em link adescobrir coisas engraçadas...

domingo, 20 de novembro de 2011

Das Sonneuntergang

Eles queixam-se que não está frio suficiente. Que não há neve nas montanhas. Realmente... já apanhei temperaturas mais baixotas por esta altura do ano. Até mesmo à beira desta água...




















Como eu adoro este lago!!!

Qual é o gesto?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

combate à depressão

Estes senhores têm um efeito muito estranho em mim. O album anterior deixa-me deprimida. Este levanta-me a moral. Principalmente esta...



Espero poder sonhar e encontrar brevemente o meu Paradise. (Coldplay)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O tempo perguntou ao tempo

Há coisa de dois anos, comprei uma compilação onde vinha esta música. Ouvi-a há bocado na rádio, pareceu-em tão antiga que tive que ir para a internet investigar. Depois constatei que afinal não é assim tão antiga. Eu é que envelheço rapidamente.



Halo, Beyoncé

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Presentes envenenados ou como marcar a diferença

Em 2008, pouco tempo depois de ter chegado cá, um colega da primeira firma onde trabalhei disse-me: Du bist nicht normal (não és normal). Pensei que era uma ofensa, afinal era um grande elogio.
Com o tempo percebi que os portugueses, de modo geral, são vistos como máquinas de trabalho, que pensam em dinheiro e mais dinheiro, que aceitam ordens sem questionar, que não se integram porque não querem gastar uns patacos na escola para aprender umas linhas de alemão, que, mesmo estando em grande sofrimento, não mudam de vida só para ganhar mais uma hora por mês. Depois de me aperceber disso, sempre disse a toda a gente que não era normal, que não me sujeitava a qualquer coisa, que, quando estivesse infeliz, me mudaria. Ninguém me levou a sério, até hoje.

Na Quarta-feira, estava eu em Portugal, telefona-me a minha mãe a dizer que havia uma carta para mim, sem remetente, mas com o carimbo da terra onde é a sede da estufa. Pedi-lhe para a abrir, para saber o que era. Era um postal de aniversário, assinado pelo patrão, acompanhado por uma raspadinha. Fiquei toda contente, como é óbvio. É coisa rara!!

No entanto... o meu coração apertou-se... Tentei pensar positivo, mas lá no fundo... não será um presente envenenado?!?! É que eu estava de férias, ainda não tinha falado com o chefe sobre o que ele e o patrão tinham decidido sobre o meu futuro.

Hoje fui falar com o chefe e... a minha intuição estava 100% certa (eu odeio esta característica em mim e para cúmulo está a aguçar-se!!). Eles aceitavam as condições de contrato, aceitavam o aumento, mas (já disse que esta adversativa me persegue?!)... tinha que ir para a outra estufa. Isto por causa daquela vaca racista. O que ele não esperava era que eu não aceitasse esta pequenérrima alteração das condições.

Vamos lá ver:
para chegar àquela estufa tenho que apanhar 3 comboios e um autocarro, para chegar ao sítio onde trabalho (trabalhava) preciso de um comboio e um autocarro; eu sou boa, a vaca nem por isso; eu aceito as ordens, ela morde por trás; eu sou estrangeira, ela é suíça, mas das racistas; eu tinha que me mudar, ela ficava a rir-se; se eu aceitasse, tinha que começar do zero (na outra estufa é tudo diferente); se eu aceitasse, ia ter que trabalhar com portugueses que eu sei que são invejosos (já são quase 3 anos naquela firma, é cada história!); se eu aceitasse isto desta vez, iria entrar no mecanismo da submissão e jamais iria sair de lá (tanto desse mecanismo, como da estufa). Mas eu vim para a Suíça para mudar de vida, não vim para ser subjugada... não podia aceitar...

O meu primeiro dia foi a 25 de Fevereiro de 2009, o meu último foi a 28 de Outubro de 2011. Juro que não o esperava, como não esperava ser discriminada, preferia que eles tivessem sido altamente agarrados e me tivessem oferecido menos dinheiro, preferia que não tivessem aceitado a condição de trabalhar a 100% e me tivessem mandado embora, mas isto...

Eles pensavam que eu, por receber a prenda e por eles terem feito um desconto extra para a reforma, ia ficar quieta e calada, tal e qual como os outros portugueses, ou melhor, como os outros portuguesinhos...

Já chorei muito hoje e sei que vou chorar ainda mais. O M. e a G. vão-me fazer muuuita falta. Eles são os únicos que sempre acreditaram que eu era diferente, que eu fazia a diferença, em todos os sentidos. O M., quando eu lhe levei o jornal hoje de manhã (uma coisa parva nossa) e lhe disse que era o último que eu lhe entregava, não quis acreditar, mas, ao mesmo tempo, ele compreendeu, pois ele sabe que eu sou assim: nicht normal!!

Semana 46

Der Abend ist mein Buch. Ihm prangen die Deckel purpurn in Damast. Ich löse seine goldnen Spangen mit kühlen Händen, ohne Hast. Und lese seine erste Seite, beglückt durch den vertrauten Ton, und lese leiser seine zweite, und seine dritte träum ich schon.

O crepúsculo é o meu livro. Daquele sobressaem os céus purpúreos de Damasco. Eu desfaço as suas fivelas douradas com mãos frias, sem pressa. E leio a sua primeira página, alegrando-me com o som familiar, e leio baixo a segunda, a terceira já a sonho eu.

Rainer Maria Rilke

Notas da tradutora (:p)
Abend é o equivalente a evening em inglês e optei por traduzir por crepúsculo, por ser o que me pareceu mais aproximado à ideia do autor.
Mais de metade dos nomes em alemão têm o género trocado (se não for neutro!), ora bem: o Abend, o manhã, o tarde, o Primavera...
Mas o que me assusta mesmo é o Lua e a Sol. Alguém me explica como é que se faz poesia em que se associa a noite, a lua, a mulher, a sensualidade e mais uma data de femininos, em que um ela pode dar um monte de leituras?!?! E o deus Sol?!? Onde fica?!? Em deusa?!? Já imaginaram a Sol, a rainha do dia?!? aaaah!! haja pachorra para estes alemães... :p :p

Nota da nota: antes que alguém que não me conhece resolva vir disparatar para a caixa de comentários... eu só estou a brincar com os alemães e com o alemão. Não pretendo menosprezar outras pessoas ou outras línguas!!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Semana 45

Lassen Sie uns einmal allein sein, ohne Bücher, und wir werden sofort in Verwirrung geraten und ratlos sein und nicht wissen, wo wir uns anschliessen und was wir festhalten sollen, was wir lieben und hassen, verehren und verachten sollen.

Deixe-nos uma vez sozinhos, sem livros, e ficaremos imediatamente confusos e perdidos e sem saber aonde estamos ligados e o que devemos reter, sem saber o que amamos e odiamos, sem saber o que devemos venerar e desprezar.

Fiódor M. Dostoiévski

Nota de curiosidade, principalmente para ti, Ângela:
certs palavras podem ser escritas com dois /s/ ou com um /β/ (Eszett). A primeira forma é para a Suíça e a segunda para a Alemanha. Como o meu computador é suíço... é complicado estar a ir buscar o símbolo todas a vezes que preciso escrever palavras com tal coisa. Assim, fica em alemão suíço erudito. Neste texto, a palavra anschliessen é uma dessas de dupla grafia...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Semana 44

Mancher schreibt gleich zwei Bücher auf einmal: das erste und das letzte.

Alguns escrevem ao mesmo tempo dois livros: o primeiro e o último.

Mark Twain

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

De peso

Agora o remate desta odisseia aboborática.
Na exposição estiveram as três maiores abóboras da Suíça. Na foto falta a segunda maior, não sei se a teriam vendido ou se se estragou... e os valores são, de baixo para cima: 321,5kg, 377kg e 702kg...
Já imaginaram quanto doce de abóbora, filhós, compota para barrar o pão, doce para acompanhar o requeijão, sopa e afins se poderia fazer só com uma delas?!?!













Também poderia sevir para a avó fugir ao lobo*... rola, rola, cabaça, cabacinha... mas isso já são outras histórias...


*Não, não tem nada a ver com o Capuchinho Vermelho. É bem mais bonita e inteligente!

De lamber os beiços



Como se diz na minha terra, eu até que nem sou mau diabo. No entanto quero tocar muitos burros ao mesmo tempo e acabo por protelar promessas que faço. Até hoje, nunca esqueci uma promessa e tenho-as cumprido mais ou menos em tempo razoável. Mas há duas antigas que... por milhentas razões foram passando, passando... e ainda não estão cumpridas. No fim deste post faltará só uma!

Mas antes vou contar uma coisa que se faz por aqui. O Halloween não é uma festa muito forte por aqui. Há algumas decorações, alguns artigos para vestir a rigor para alguma festa que possa surgir. Mas... não há trick or treat, nem muitas abóboras a escarnir de quem passa na rua. As abóboras servem para comer. Tal e qual como nós, os suíços fazem sopa, usam-na em molhos, em acompanhamentos de pratos e afins. Mas o que eles fazem e nós não... é demais!!

Arranjam uma abóbora bonita com um tamanho razoável. Tiram-lhe a "carapuça" e tiram-lhe o miolo todo. Com o miolo fazem sopa que depois metem dentro da casca da abóbora. Metem-lhe a tampa e oferem aos amigos. Os amigos ficam felizes da vida e comem todos do tupperware biológico. É ou não é engraçado?!? Mas já imaginaram certas pessoas a receberem tal presente?!?!

Agora... ao fim de dois anos (que vergonha!!), eu tenho algo para a Teresa. Peço desculpa pelo atraso mas... quando me devia lembrar (ou seja, em frente ao computador) nunca me lembrava. E com esta coisa das fotos das abóboras lembrei-me no momento certo e achei que havia um bom enquadramento!!!

Creme de abóbora que acompanha com o que se quiser, basta gostar...

Não tenho pesos nem medidas, porque a minha mãe faz a olho. Mas recomendo que se faça pouco da primeira vez, não vá correr mal e não gostarem. Assim não são obrigados a comer muito...

Ora bem:
faz-se um refogado com cebola e manteiga, mas sem deixar esturricar a cebola.
deita-se a abóbora aos cubos lá para dentro e deixa-se cozer. Quando der, esmaga-se a abóbora com uma colher de pau. Deita-se sal e pimenta q.b. e já está!

Notas da minha mãe: como há quem não tenha paciência para estar a mexer a abóbora ou quem não goste de encontrar os fios da abóbora, recomenda-se que se use a varinha mágica.

Por vezes, o creme pode ficar muito líquido, se assim for, junta-se um pouco de farinha a gosto.

Eu adoro este creme. Gosto de o comer simples ou com arroz branco, com a minha mãe ao lado: Não comes mais nada?!? Não, mãe, agora não como mais nada... :D

Ora abóboras!!

E também maçãs... e pêras... e outros produtos bio produzidos lá na quinta.
Eu gosto do carrinho de compras. Reparem no aro de ferro sobre o carro de mão, vê-se o sítio onde se pode colocar a moeda para retirar a corrente de segurança, tal e qual como nos supermercados. A diferença é que era numa quinta com uma vista linda!








Assim de repente, olhando para Kurbis Kasse (caixa de pagamento das abóboras, já que havia outras caixas), acreditam que não sei qual era o preço do quilograma?!?! :s

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Acho que vou desistir

Hoje, estive o dia todo a limpar planta com uma navalha. Houve um momento me que suspirei ou qualquer coisa do género e a G. pensou que eu me tinha cortado. Eu disse-lhe que não, que, se assim fosse, já teria dito mil palavrões. Ela disse: Tantos? Conheces assim tantos palavrões?!? Como, por vezes, os suíços são um bocado lineares demais, disse-lhe que era uma forma de dizer. Que ela não devia ser tão literal. Ela disse que me tinha entendido, que estava a brincar comigo. Senti-me aliviada.

Mas não me sinto aliviada por o que se tem andado a passar com comentários meus noutros blogs. Vejo que há gente a ser linear demais ou rebuscada demais com as minhas palavras....

Vou usar incógnitas como na matemática e não vou fazer links que é para não me acusarem de querer armar barraco e já se percebe porquê.

O indivíduo A escreveu um post sobre os funcionários públicos no geral (desde o presiente de qualquer gabinete até ao coveiro) que me pareceu interessante e correcto.
O indivíduo B comentou e referiu que estava na casa dos trinta (estava contextualizado).
O indivíduo A respondeu ao B. Tudo na boa, muito civilizado.
O indivíduo C, sob capa do anonimato, perguntou se havia funcionários públicos no centro de emprego e atirou com a sua idade para lá, não sei bem para quê.
Eu (BURRA!!!) resolvi responder ao indivíduo C, dizendo que conhecia muitos funcionários públicos no centro de emprego e expliquei que não era funcionária pública nem tinha, sequer, 30 anos. Isto para não me acusarem de ser funcionária pública na casa dos trinta (não é que haja mal em alguma das coisas, mas não corresponde à verdade).
Depois aparece-me uma reposta que eu não sei se é do indivíduo C já identidificado ou se é de um indivíduo D. Aqui del rei que eu queria ser funcionária pública e que devia estudar mais para ser alguém na vida e mais não sei o quê.
Eu (BURRA!! BURRA!!) resolvi tentar explicar-me melhor, pois pensava que não estava a ser clara. E a mesma pessoa... "porque eu assim", "porque eu assado", tinha vergonha de ser quem sou e o raio...
Eu (BURRA!! BURRA!! BURRA!!) resolvi explicar uma vez mais. E não é que o mesmo indivíduo (no caso era uma mulher) disse exactamente o mesmo que eu disse, mas mantendo que eu estava em contradição e mais não sei o quê?!?!
Aí vi que já era demais e simplesmente não dei resposta.

No entanto, apareceu mais um/uma, vamos dizer o indivíduo E. Pegou em palavras que eu disse, na brincadeira, noutro contexto e fez crer que eu queria montar barraco na internet (eu tinha dito que adoro um bom barraco, nem que seja na internet). Claro que não quero. Se quisesse tal coisa, permitia que qualquer um comentasse neste estábulo e deixava que saísse disparate ao quadrado.

Juro... hoje fiquei triste. Adoro ir àquele blog. Aprende-se imenso por lá, dá para rir, para chorar... e hoje... sai-me uma que não percebe que 1+1=2 e outro/a que não tem mais nada que fazer do que destilar veneno e deturpar/descontextualizar as palavras dos outros... Bolas!! E penso eu que os suíços são lentos de compreensão!

Parecem os macacos no jardim zoológico: puxam as traças às meninas, tiram os gelados aos meninos, roubam os chapéus aos cavalheiros e fogem para dentro da aldeia dos macacos. Só que a estes eu perdoaria um disparate, a pessoas... nem por isso.

Acho que vou começar a ficar quietinha no meu canto, sem comentar, que é para não criar atritos, tanto para mim, como para os donos dos blogs que frequento...

Eu que tinha dito que ia para a cama... mas tinha que vir aqui desabafar... É que isto é triste!!

Abóbora

Além da exposição das estátuas havia mais coisas para ver e fazer.
Podíamos ver coelhos e brincar com cabras pequeninas. Podíamos comer vermicelles, uma espécie de esparguete de castanha, coisa comum por aqui, mas que não me atrai (não é doce o suficiente!), tarte de maçã, sopa cozinhada, ou pelo menos mantida quente, na brasa: primeira foto, onde se vê o filho do Guilherme Tell por trás...

Podíamos ainda comprar abóboras para fazer sopa ou para cortar para o Halloween que se avizinha (sabiam que eles têm ferramentas próprias para os putos fazerem essas coisas?!?). Ou simplesmente ver um artista trabalhar e esculpir uma abóbora à séria...

Como já é tardote e o despertador toca cedo, deixo só mais umas fotos das muitas abóboras para venda e continuo amanhã ou quando tiver tempo. São muito engraçadas as da última foto, mas, como diz no aviso: cuidado ao manusear, elas partem-se facilmente!










Die Kürbisse

Não, não me enganei. No outro post o título está no singular, aqui está no plural!
E seguimos com mais coisas tipicamente suíças:

O Alphorn era o meio de comunicar nas montanhas. Apesar de Horn querer dizer corno, o instrumento é feito de madeira. É que a palavra tem mais significados... Hoje em dia já há telemóveis e eles só apresentam este objecto em momentos culturais e etnográficos. O som é forte, mas agradável de se ouvir (vá... na minha opinião!).

O Rütlischwur, ou juramento de Rütli. Rütli, segundo a lenda, foi onde se fez o juramento, em 1291, entre três senhores poderosos, "donos" dos três cantões fundadores da Suíça (Schwyz, Uri e Unterwalden). Estas mãos representam esse momento e esses senhores. Reparem ainda no pormenor da cruz helvética... [este é um dos pontos que tenho que aprofundar mais!!]

Depois temos o Schellenursli. Eu não sei o que é Schellen. Sei que Ursli é um diminutivo para Urs (sim, nome de homem; sim, lembra urso!). Um dia desses tenho que comprar o livro. Sei que é um livro para crianças e pelos desenhos ele corre muito com o badalo da vaca às costas (no caso, está à frente dele!).

A seguir vem a navalha do MacGyver. Sabiam que no museu da Victoria Inox podemos construir a nossa própria navalha? Podemos enfiar-lhe as tralhas que quisermos. Tem é que ser feita marcação com antecedência.

E, por fim, temos o senhor Wilhelm Tell, que é como quem diz: Guilherme Tell. Agora choquem-se, como eu me choquei: diz-se por aí que o Guilherme Tell é um personagem criado por um autor alemão. Juro que é verdade! Mas por favor... não digam isso aos suíços... ou eles têm uma coisa má! :D O filho do Guilherme Tell com a abóbora na cabeça, (eu sei, mas a exposição é de quê?!?!) vai aparecer noutra foto, noutro contexto. É que eu distraí-me e acabei por não fotografar o boneco de frente... :s











der Kürbis

Já para aqui tinha dito que por terras helvéticas se faz arte com tudo e mais alguma coisa. E, durante as últimas semanas, uma quinta resolveu apresentar arte com abóboras (Kürbis). Não sei se fazem todos os anos, não sei se cada ano é um tema. Mas as esculturas eram temáticas. Se bem que um tema... tenho que o aprofundar: a Suíça.

Começando do começo:
A vaca que dá leite para fazer queijo suíço (Schweizer Käse).
A frente (é mesmo só a frente) da casa do avô da Heidi, com os dois, o Pedro e as cabrinhas a completarem o quadro.
O Matterhorn.
Os castores, ou algo muito semelhante, que também existe por cá.





















segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Semana 43

Ich will keinen Autor mehr lesen, dem man anmerkt, er wollte ein Buch machen; sondern nur jene, deren Gedanken unversehens ein Buch werden.

Eu não quero ler mais nenhum autor no qual nós notamos que ele queria fazer um livro; mas sim aquele cujos pensamentos inseperadamente se tornam livro.

Friedrich Nietzsche

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Será que ainda há salvação?!?





Que Mundo?!?!

Ontem foi um ditador que foi deitado abaixo de uma forma arrepiante. Sendo que a repetição das imagens é ainda mais arrepiante.
São grandes que enchem os bolsos com o dinheiro dos pequenos.
São pessoas saudáveis que se aproveitam de deficientes para extorquir os subsídios e/ou os usar como escravos.
E agora a conservadora China...