segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Semana 5

Eigentlich lernen wir nur aus Büchern, die wir nicht beurteilen können. Der Autor eines Buches, das wir beurteilen können, müsste von uns lernen. Joahann Wolfgang von Goethe

A dizer a verdade, só aprendemos de livros que não podemos julgar. O autor de um livro que possamos julgar precisa de aprender de nós.

sábado, 29 de janeiro de 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Passos para comprar um computador



Passo 1: vai-se à loja, escolhe-se o produto, tiram-se as dúvidas com o assistente.
Passo 2: o assistente faz lá umas coisas no computador (da loja), imprime uma folha e manda-nos para a caixa para pagar o aparelho.
Passo 3: vamos à caixa pagar, a senhora simpática dá-nos um talão e envia-nos para o serviço pós-venda, bem lá no funco da loja.
Passo 4: chega-se ao balcão de serviço pós-venda espera-se, cerca de cinco minutos, que o senhor atenda o cliente que está à nossa frente.
Passo 5: ouvem-se novos esclarecimentos sobre o aparelho e a garantia, vê-se o senhor, eficiente, a abrir a caixa do produto e a mostrar-nos que o objecto em causa é mesmo o que comprámos.
Passo 6: assina-se um papel que prova que fomos buscar o aparelho, mas que por sinal vai connosco (não percebi porque tive que o assinar!), pega-se na caixa e andamos para o balcão de apoio ao cliente.
Passo 7: espera-se que incompetente da empregada (a única icompetente nesta cadeia) mexa as mãos e nos dê atenção ao fim de quase 10 minutos e nos passe a porra da factura.
Passo 8: no fim de se ter tudo o que é nosso por direito na nossa posse, pede-se o livro de reclamações.
Passo 9: a empregada incompetente chama um para vir saber da nossa reclamação.
Passo 10: esse um não deve ser daltónico e não sabe ir buscar o livro vermelho das reclamações e chama outro.
Passo 11: chega um tipo qualquer que me diz que o sistema é "mesmo assim" e que se eu quiser posso preenceher um formulário de sugestão de melhoramento do sistema.

Mas que m**** é esta??? Passei por quatro balcões diferentes para comprar uma coisa que não pesa sequer dois quilos?!?! E desculpam-se que o sistema é assim?!?!
Antes que alguém me diga que eu estou a armar-me ao pingarelho e que já me acho importante porque moro na Suíça eu digo já: NÃO TEM NADA A VER!!!

O sistema na Suíça é simples: eu vou à procura de um produto, vem alguém ter comigo ou eu peço ajuda. Esclareço alguma dúvoda que tenho. O assistente pega no aparelho leva-o à caixa e, das duas uma, recebe ele o pagamento e passa a factura e garantia ou passa para um colega que esteja na caixa. É um sistema simples, eficiente, rápido e nada burocrático.
Existe na Suíça, mas também existe por cá, em mil e uma lojas, de electrodomésticos, de informática, de roupa, de jóias... mas só esta multinacional de livros, cds e aparelhos de informática, que se gaba de ter preços mais baixos que os outros (às vezes!), é que arranja esta complicação... e dizem na maior das latas: é do sistema.
Porra... sistema do tempo dos afonsinhos, só pode!!

P.S. Lamento o vocabulário, mas eu estou mesmo arreliada, frustrada e triste com o que se passa por cá...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Semana 4

Bücher sind keine Menschen, sie sind, Mittel, um zu den Menschen zu gelangen. Charles-Louis de Secondat

Os Livros não são pessoas; são um meio para atingir as pessoas.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Correu mal

Hoje fui fazer a minha prova de alemão do Goethe Institute. Fui mais ou menos descontraída, com algum receio da parte dedicada à expressão oral. Visto que eu fiz o curso de C2, mas a prova era de C1 (não, não me enganei a escrever os níveis), não treinei esta parte e já me tinha esquecido do que aprendi há meio ano no curso.
Procurei manter-me relaxada e seguir o conselho de uma colega minha: não olhar para os moços bonitos para não me desconcentrar. Pois bem, não encontrei nenhum moço jeitoso pelo caminho, mas só até chegar ao centro de exames. Ia eu descansada a subir a escadas e dou de caras com o A., o meu primeiro professor de alemão. É um fofo, ainda se lembra de mim e disse-me olá. Sigo à procura da sala e depois de umas voltas vou dar com ele na mesma sala onde eu ia ter exame. Mandei mensagem à minha colega a dizer que não ia fazer a prova porque ia ficar o tempo todo a babar para cima dele.

Como menina bem comportada que sou (cof! cof! ai este catarro...) apliquei-me na prova e esqueci-me do jeitoso. E sabem o que mais?!?! FOi o que eu fiz de mais acertado. É que o moço neste entretanto, desde que eu o tive como professor até ao tempo presente, casou-se... Já não bastava a prova não ter sido fácil, cortam-me logo com os sonhos?!?! Pior que o outro do cão... correu mesmo mal!!


Mas pronto. Como era só piada, pode ser que ainda me apareça o meu cavaleiro andante (não precisa de vir num cavalo branco, mas seria bom se tivesse ténis brancos) e eu lhe diga que ele é a excepção...

Dr. House

Não é igual!!

Prezado Cliente,

Sentimos muito pelo extravio de sua bagagem. Tenha certeza de que estamos implementando todos os esforços para localizar os seus pertences e devolvê-los o mais breve possível.
A fim de amenizar este inconveniente, gostariamos de oferecer este "kit" com alguns itens para o seu conforto.

Ando a fazer a mala para viajar amanhã e, enquanto procurava um papel que preciso, apanhei isto. Meti-o no bolso das calças do trabalho há tempos e pensei que já tinha viajado para o lixo, afinal ainda não tinha levantado voo... Mas ainda bem que o encontrei. Lembrei-me da reacção da minha colega de trabalho quando eu disse: Ah! Este texto foi escrito por brasileiros!. Como é que eu notava a diferença, perguntou ela. Lá lhe li em português de POrtugal e ela viu que há diferença.
No entanto, eu acho que os brasileiros não têm obrigação de notar diferenças pequenas como as que eu notei. O input do português de Portugal no Brasil é bem menor do que o input do português do Brasil em Portugal.
Já os portugueses... já me parece que deviam ter essa obrigação. E deveriam saber colocar clíticos no sítio correcto, não usar gerundivos de forma desmesurada 'só porque sim' e não se deveriam esquecer que há pretéritos que levam acentos gráficos para se distinguirem de alguns presentes, tanto na esrita como na oralidade...

Lido por aí...

Wer nichts sagt, hat meist recht. Manchmal aber auch nicht. Julia Jentsch

Quem não diz nada tem muitas vezes razão. E às vezes também não.

Não é que o queira mesmo ser, mas...

também não era assim tão mau... :)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Leão Tolstói da Silva

Na hora do baptismo
Padre: - Então, como se chama a criança?
Pai: - Maria.
Mãe: - Ana.
Padre: - Como é? Em que ficamos?
Pai: Então, senhor Padre, quem lhe tira Maria ou Ana... mas... 'prante-lhe' Ana,senhor Padre, 'prante-lhe' Ana.
E assim Prantelhana entrou no reino de Deus.

Em Linguística Portuguesa I (História da Língua) chegou-se a falar dos nomes de pessoas. Quais eram permitidos e quais os proibidos e porquê. Quais as regras para usar nomes estrangeiros. Como é que se pode invocar a questão da nacionalidade dos pais para registar a criança.
Então, o professor explicou o peso que a história pode ter na escolha ou recusa de um nome (Adolf, por exemplo, não é coisa muito requisitada na Alemanha, há quem diga que é proibido, mas há várias fontes...), a religião e o Jesus espanhol, a literatura, as novelas e o boom de um nome numa determinada altura (eu sou Ana, como 80% das mulheres da minha idade!!!!!! Porquêêê??). E deu alguns exemplos hilariantes de como ficaria uma adaptação de um nome histórico ao português. Infelizmente só me lembro de Leão Tolstói da Silva.

Eu sei que há mais coisas importantes para fazer na vida, mas... eu preciso de uma pausa dos livros de alemão. Então venho para aqui falar de nomes e histórias por causa de uma coisa que eu li ontem no FB do meu irmão. Uma certa cantora resolveu baptizar a filha de Lyonce Viiktórya.
Ok!! Eles não gostam mesmo da filha. A coitada vai fugir da casa logo que conseguir caminhar!!
Mas pronto... cada um tem a sua tara!!

Agora, a pergunta que me vem à cabeça é: Ao abrigo de que lei, colocaram eles este trauma na criança que ainda nem um mês tem?!!?
O meu professor, de vez em quando, é chamado à televisão para falar deste tema, logo, acredito que ele saiba mais disto do que o pai da criança. Assim, confio nele, quando ele diz que se pode usar um nome que não seja português, mas que exista no país de origem de um dos progenitores.
Mas então, se eles dizem que o primeiro nome é uma mistura dos nomes deles, quer-me parecer que ele não existe, nem sequer na Guiné Bissau. E o segundo... basta escrever no Google e percebe-se que só mesmo na cabecinha oca deles é que Vi(c)tória se escreve assim!

Decididamente, acho que Prantelhana não seria tão mau e que com certeza o cantor-cabeleireiro jamais teria criticado a Maria Albertina...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sala de aula ou salão de beleza??

Na terça passada falava-se, durante a pausa do trabalho, sobre o facto de eu escrever um blog, de falar dos meus colegas e eles, apesar de saberem o endereço o blog, não conseguirem saber se eu falo mal deles ou não.
A G. disse Oh! Se ela não estiver contente vai embora. Não é?!? Nesse seguimento demos connosco a falar em eu poder vir a dar aulas ou não. E é quando o O. intervém e se ouve: Dar aulas é bem mais fácil que trabalhar aqui. Não é?
Eu ri-me e disse que não. É que depois da estufa tomo um banho, passo um gel nas pernas para as dores e está acabado. Um professor já não é bem assim. Tem sempre os trabalhos de casa e enfrentar a criançada, sejam os alunos crianças pequenas mesmo, sejam adultos patetas. Para isso dei o exemplo de uma colega que faz tranças na aula. E não ousei dar um exemplo mais grave de estudantes universitárias que pintam as unhas durante a aula. Não o dei porque tive vergonha de dizer que isso se passou numa aula de literatura de portuguesa, numa faculdade de letras, em Lisboa, com alunas de quarto ano. É que mesmo não sendo eu... dá para ficarmos corados.

No entanto, hoje, no meu último dia de aulas, descobri que é coisa generalizada.
Tinha lá uma ave rara que não parava um segundo para pensar antes de dizer alguma coisa. Lia o que não estava escrito, metia verbos em lugar de preposições, três palavras no lugar de uma... Um semestre inteiro a aturar isto deixa qualquer um desgastado. Mas hoje superou-se! A meio da primeira parte da aula apanhei com um cheiro a verniz. No início pensei que estava louca. Mas quando olhei para o lado... vi que não estava louca, confirmei que o O. está completamente enganado e que até gente com idade para ser minha mãe consegue ser tão parva como uma adolescente.

Semana 3

Die Bildung kommt nicht vom Lesen, sondern vom Nachdenken über das Gelesene. Carl Hilty

A formação não vem da leitura, mas sim da reflexão sobre o que que foi lido.

Semana 2

Mit Liebe und Fleiss lesen - das ist das Verbindlichste und Liebreichste, was man einem Poeten zeigen kann. Heinrich Heine

Ler com amor e aplicação - é o mais amável e carinhoso que se pode demonstrar a um poeta.

que nunca caiam...

Semana 1

Hast du drei Tage kein Buch gelesen, werden deine Worte seicht. Chinesische Weisheit

Não leste um livro em três dias, as tuas palavras tornar-se-ão pouco profundas (fúteis). Sabedoria chinesa

Semana 52

Comprei um calendário para oferecer. Além de aqui ser uma prenda muito comum e muito apreciada, é lindooo!
Por cada semana, tem uma citação relacionada com o prazer de ler (Leselust) e uma foto. Fotos de livros, bibliotecas e livrarias de toda a parte. Está lá a biblioteca do convento de Mafra e a escada da livraria Lello!!! Então deu-me na telha fotografar as citações (não tenho tempo para as copiar todas à mão) e, com o passar do tempo, colocá-las aqui.
Além de ser interessante ler o que os outros acham sobre os livros, é uma forma de conhecer novos autores e, acima de tudo, um óptimo exercício para eu aprender alemão. Devo acrescentar que eu não sou tradutora, portantoSS, não garanto que a mensagem seja passada a 100%!! Por vezes só traduzo a ideia e não o texto timtim por timtim..
.
Sei que já vamos quase no fim da semana 3, mas eu recupero rapidamente...
Quanto ao título, eu não estou louca!! Simplesmente o calendário começa com o fim do ano passado, a semana 1 começou no dia 3, Segunda-feira...

Bücher sollen deine Gefärhten sein und deine Bücherschränke und Regale deine Vergnügunsplätze und Obstgarten. Judah ibn Tibbon

Os livros devem ser teus companheiros e as estantes e prateleiras o teu parque de diversões.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Fora de brincadeira

A contracção da preposição a com o artigo definido feminino deixou de ter acento gráfico com o novo acordo ortográfico?
Faço esta pergunta porque não estou a par de todas as alterações. E como vi isso num site de um instituto com nome de um poeta português... uma pessoa cafunde-se toda!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Agora



Esta música começou a passar na rádio e deu-me uma melancolia... No momento, nada concreto me veio à memória.

A S., que estava a trabalhar junto a mim, perguntou-me o que se passava e eu disse-lhe que a música me lembrava a minha adolescência. Ela perguntou: Uma grande paixão?!?. Respondi-lhe que não, não foi uma grande paixão (Isso deu-me mais tarde!!). E, quando verbalizei a resposta, descobri o porquê do turbilhão de sentimentos que vivi com 13 ou 14 anos e que de repente me assaltaram ao ouvir esta música.

Só agora, ao fim de tantos anos, é que eu me apercebo o que é que realmente me fez falta de forma absurda. Uma coisa que toda a gente devia ter direito a ter... o colo e o carinho dos pais.
Não, eles não morreram. Mas 'cair de pára-quedas', sozinha, com 11 anos, no buraco que é Fátima... é dose!! Depois criam-se as defesas, as carapaças, os escudos que nos protegem da dor...

E é quando menos se espera, por exemplo enquanto se limpam papoilas, que nos vamos a baixo... Volta a ser outra dose...

i really want...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fidelidade ou a foto mais triste do dia

Vi-a primeiro no vespertino gratuito cá do sítio. O título era a segunda parte do deste post. A foto do Leão que se mantém junto à campa da sua dona é deveras comovente...

Velho e rico



Mais do género: alto e olhos pequenos, bom humor, inteligência e determinação que se sinta num aperto de mão...

Because i'm silly

domingo, 16 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ophiuchus

Eis que surge a explicação do que eu já sabia. Só não sabia que há treze signos...

Pois eu vou fazer como algumas pessoas que são qualquer coisa por convicção... continuo a ser o bom e velho Escorpião!! :D :D

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Werte ou como fazer uma portuguesa e três alemães felizes

Numa coisa que se vai tornando regular, respondo ao comentário da Teresa com um post...

Entre mim e o M. existe uma barreira linguística enorme. Há dois anos que o conheço e continuo sem perceber muuuuuuuuito do bávaro que ele fala (nem os alemães, nem os suíços que trabalham na estufa o entendem a 100%). Por isso, só falo com ele o essencial. Nunca ousei sequer falar sobre o tempo com ele, quando estávamos só os dois. Se há uma terceira pessoa ainda dá para traduzir, se não... não falo...

Isso faz com que ele seja a pessoa com quem menos comunico (o que faz com que ele pouco comunique comigo) e de quem nunca esperei uma boleia. Sei que, se eu lha pedisse, não ma negaria, mas oferecer-ma assim do nada... também não imaginava. Quando ontem me surpreendeu assim junto à saída! Segurou-me a porta (coisa que ele faz sempre que está alguém para sair) e falou para mim. Depois de ele ter que se repetir, e eu me engasgar a responder, lá seguimos viagem.

Não foi nada! Uma boleia?!?! Quando se vai na mesma direcção?!!? Nada!! Mas também pode ser tudo. Parece que a professora adivinhou que eu iria falar deste tema hoje e arranjou um exercício para debatermos os Werte (valores) que regem a sociedade. Assinalámos que a sociedade, seja ela qual for, está perdida , sem Norte. Cada um faz o que lhe dá na cabeça, achando-se o único e insubstituível. Achando-se o melhor e com direito a todos os caprichos satisfeitos. Fazendo com que queiram sempre mais e mais!!!

Hoje em dia só se esperam grandes manifestações de amor, de alegria. Se não derem um anel muito brilhante ou não fizerem uma festa de arromba ou um pedido de casamento num estádio de futebol já não amam o suficiente. Só se esperam roupas de marca, carros importados, perfumes caros. Se assim não for, quer dizer que o amigo não é assim tão amigo, que uma pesosa que não é fashionista (adoro esta palavra!) não tem valor. Tem que ser tudo em grande!

Quase ninguém se contenta com pequenas coisas. Um sorriso honesto ou uma simples boleia, ainda que em carro importado, não têm valor para muitos. Muitos que esquecem que o Valor que daí se pode tirar, mesmo sem se notar, é bem maior, bem mais significativo na nossa vida.

Por isso, não, não me considero uma simplória (se bem que muitos o achem) e considero importante partilhar estes pequenos nadas. É tão bom sermos surpreendidos com pouco e sentirmos-nos quase como as crianças que vão ao Zoológico ou à escola pela primeira vez: têm sempre algo para contar e sorriem...

Ah! Como fazer três alemães felizes? Comprar três chupa-chupas. ;)

Marketing

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Surpresas

Que se faz quando uma pessoa que praticamente não fala connosco nos oferece boleia?!?
Os meus colegas de trabalho conseguem surpreender-me quase todos os dias. Sempre com coisas bem simples.
Serei eu uma simplória ou ainda me deixo fascinar com coisas de nada?
Não sei, mas gosto...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Qual é a pior coisa que se pode desejar a alguém? E, se for em desespero, esse mau desejo faz-nos más pessoas?

domingo, 9 de janeiro de 2011

Choque

Não era fã do senhor (até porque o mundo da moda, do glamour e mais não sei o quê me passa completamente ao lado). Mas... o que se passou em Nova Iorque é arrepiante demais.
Fossem quais fossem os motivos, nunca se chega a ter este direito.
É impressão minha ou já não há valores nenhuns?!?! Nem o respeito pela vida dos outros existe mais?!?!

sábado, 8 de janeiro de 2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vacas ou o respeito pelos outros.

A precipitação não fazia prever a inundação. Mas abriram uma barragem, sem dizer água vai. E desde ontem que duas perguntas me martelam na cabeça.

Faltam 30 vacas. Quem paga o prejuízo?!? Um país com problemas económicos, com problemas de desemprego, precisava mesmo que uma manada fosse arrastada pelas águas.

Foram 70 vacas. E se fossem 7 pessoas?!? Quando a chuva cai de repente, eu consigo compreender que não haja muito a fazer. Agora uma barragem?!?

Porque não fazem descargas reduzidas e com intervalos?!? Fazendo, é claro!!, um aviso prévio... ou qualquer dia... é dia de Santa Maria.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ainda não é Verão, mas...

esta música não me saiu da cabeça toda a tarde.



Para quem se lamentava e lamentava e lamentava, acabei por ter muita sorte. Se num dia me despedi do meu chefe, no dia seguinte recebi uma mensagem para regressar. E fui regressando até ao dia 20 de Dezembro. No quarto dia do ano já trabalhei quatro dias (não me estou a lamentar, até porque tenho objectivos bem claros para o retorno, aka dinheiro, do meu trabalho) e isso deixou-me feliz.

No entanto, o que me deixou mesmo muito feliz foi quando cheguei à rua às 5h da tarde. Ainda era de dia! É que, aqui, os dias encolhem e esticam a uma velocidade espetacular, notando-se bem a diferença de um dia para o outro.

Portanto, a música até tem alguma razão de ser: os dias ficam maiores...

domingo, 2 de janeiro de 2011

As pessoas apaixonam-se por cada coisa

Diz-se presidente ou presidenta? Para mim, nesta situação social, económica e política, qualquer coisa serve. Desde que governe bem, já estou por tudo.

E não concordo quando dizem que se deve "proibir" a palavra presidenta. Não estou a dizer que se deve ser obrigatório dizer presidenta, mas se os brasileiros começarem a dizer não vem mal ao mundo. Até porque presidenta está dicionarizada pelo menos há 20 anos (Dicionários do Estudante, Porto Editora). Sim, também sei que o dicionário não é a 'palavra de Deus', mas...

Por que raio não se pode ter uma palavra feminina para presidente?!?
Sim, podem dizer que é uma palavra comum de dois géneros, mas lá está... se despoletar é despoletar, se você vem lá do tempo dos afonsinhos... até se pode avançar para aí. Mais, vão ao Brasil chamar rapariga a uma rapariga.. mas depois fujam, não fiquem para ver o que acontece a seguir... ainda se sujeitam a uma bela de uma tareia por andar a chamar prostituta a mães de família.

As diferenças entre as duas costas do Atlântico não se se cingem às caipirinhas, ao vinho do Porto, ao sol e à areia. E se por "terras de Vera Cruz" querem usar presidenta, pois que usem. Se acham que não se deve usar no "jardim à beira mar plantado", então não usem. Mas POR FAVOR não façam disto a luta para o ano que começa.

É que é muito triste ouvir uma jornalista dizer que o que está a apaixonar a opinião pública é uma palavra dita a milhares de quilómetros de distância, num país com uma cultura, uma língua, um estilo de vida, situação política (etc e tal) diferentes.

Dúvidas de início de ano

Estava a dar uma reportagem sobre aprender a poupar. Agora está na moda os couchs (não é sofás?!) para nos treinarem a poupar(?!?). Então dizia o pivot "é possível poupar até 250 euros por mês". As minhas perguntas são: como é que um casal com dois ordenados mínimos, com dois filhos na escola, com uma renda de 500 euros para pagar, consegue poupar 250 euros por mês? Não comem? Ou melhor ainda: como é que uma pessoa com uma pensão de 200 euros poupa 250 euros ou outra quantia qualquer por mês? Ora vão...

Isto está, como a minha mãe diz, poupa Maria em casa vazia.