quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Chamem a polícia...

Ou pelo menos os seguranças.
Lembram-se de há tempos eu ter comentado que a canalhada bruta andaa farta de fazer barulho por estas bandas??? Pois bem, a coisa escalou. Aceleras à 1h30 da matina a dar voltas e mais voltas ao parque de estacionamento. Merdosos com música (rasca) em altos berros em carros todos 'quitados' com as portas abertas... o meu prédio até tremia.
Ou seja, nos últimos tempos tem custado a dormir (e se tenho chegado tão cansada a casa, depois de entrar às 7h da matina!!!)

Hoje saí do comboio e reparei que havia dois seguranças a entrar num carro. Pensei que fossem seguranças que circulam nos comboios. Quando há pouco percebi que não... eles estavam de saída, talvez para trocar de turno, mas agora está lá de novo o carro. Branquinho e descaracterizado, com dois agenets da autoridade que vieram pôr ordem no barraco.

Ainda não vou já, já para a cama, mas só de saber que eles estão ali... até vou dormir mais descansada. É que eles aqui não dormem em serviço!!


Bons sonhos!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Coq au vin

Mais um filme alemão. Claro que tem o senhor Till, o dos olhos bonitos. Mas a filha dele (Emma Schweiger) é muito melhor actriz do que o pai e faz com que Kokowääh (coq au vin dito por uma criança de 8 anos, e não digo mais que estrago possíveis surpresas) seja delicioso. É uma comédia, mas que pode ser vista com olhos de ver e, apesar de não ser essa a intenção, pergunta-se por lá o que é um pai.

Além disso, o senhor de Freiburg im Breisgau tem uma coisa que eu adoro nos filmes dele: as bandas sonoras. São ligeiras, numa onda pop, não são criadas por um músico de renome, mas muito adequadas a cada cena do filme. Esta eu não conhecida, mas ficou no ouvido... estilo verme de ouvido (Ohrwurm).



White Apple Tree, Snowflakes

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Semana 35

Lest nicht wie die Kinder, zum Vergnügen, noch wie die Streber, um zu lernen, nein, lest, um zu leben.

Não leias como as crianças, para se divertirem, nem como o marrão, para aprender, não! Lê para viver.
Gustave Flaubert
Só uma curiosidade, eu imaginava o senhor bem mais magro do que as imagens apresentam!! :D

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Se eu soubesse há um ano o que sei hoje...

A minha mãe diz que hoje é dia do Diabo andar à solta. Eu acho que sim...


Edward Maya, Stereo Love

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Semana 34

Ein gutes Buch, einen guten Freund, die lernt man nicht aus. Ein weises Buch ist ebenso unergründlich wie ein grosses Menschenherz.

Um bom livro um bom amigo com o qual nunca paramos de aprender. Um livro sábio é tão insondável como um grande coração.
Marie von Ebner-Eschenbach

sábado, 20 de agosto de 2011

Quedas de água

O neto da minha mãe

Razões para não se ter filhos:
a mãe Natureza é tramada e criou homens e mulheres estéreis;
a mãe Natureza é traamda e não deixa que certos homens e mulheres não sejam compatíveis biologicamente;
as condições financeiras vão de mal a pior;
traumas de infância;
o homem ou a mulher ideal ainda não apareceu;
puro egoísmo;
e mais umas quantas que não adianta estar para aqui a elencar.

Este ano, a minha vida está a ser uma invasão de bebés. Ora bem: o meu chefe foi pai esta semana, a Se. vai ter bebé em Dezembro, a Su. não pára de dizer que quer ter um bebé. Em terras lusas já nasceram a Carolina e a Verónica, em Dezembro nasce um Ricardo e também em Dezembro vai um Ricardo ser pai. Uma tia babada, orgulhosa dos sobrinhos emprestados. Mas depois... vem a conversa do agora só faltas tu. Falto eu para quê?!?

Na adolescência eu odiava putos. E eles deviam topar isso a léguas porque sempre que me viam... desatavam a berrar. Mas houve um que se cruzou na minha vida em Fátima, tinha eu uns 17 anos, que não teve medo de mim. Antes pelo contrário, sem me conhecer de lado nenhum esticou aqueles bracinhos minúsculos para vir para o meu colo. Conquistou-me por completo.

Depois, já na faculdade sonhei ter 6 filhos. Perguntaram-me se era filha única, se era filha de uma família numerosa... só para entenderem a razão de tamanho desejo.
Há uns anos, se a coisa se tivesse proporcionado, teria deixado a faculdade para ter filhos. Hoje não os quero.

A minha mãe já desistiu de me chatear. Já lhe disse que se quer dar continuidade à descendência (uma coisa que não entendo!!) tem que falar com o meu irmão. Porque se não for ele, o único neto que ela vai ter é este.












É um menino! Tem uma fatiota feita pela minha mãe (ela comprou-o por uma bagatela numa loja de segunda mão, mas sem roupas). Uma t-shirt minha transformou-se me corsários e camisola de manga cava, é de reparar no pormenor de a marca ter ficado... E os crocs comprei-os há duas semanas no supermercado (eles inventam todo o tipo de acessórios para os brinquedos dos putos!)
Tenho milhões de razões para não ter filhos, desde as questões de saúde e hereditariedade, até às questões 'psico-sociais'...

Toda a gente me diz que há milhares de razões para se ser mãe. Dá muito trabalho, mas é tão bonito. Santa paciência, isos digo eu do meu trabalho, não se diz de uma pessoa, muito menos de uma pessoa que resolveu pôr no mundo. Se dá muito trabalho não deve ser assim tão bonito. Porque se for bonito... esquecem-se os problemas e não dá muito trabalho. Eu não me imagino atrás de biberões, de fraldas, sonos trocados. Acho que este é o meu argumento mais pesado. Odeio quando há barulho que não de deixa dormir uma noite seguida. Com um bebé a querer comer de X em X tempo e mais as cólicas e as otites... Desculpem lá, mas não me imagino nisso. Se eu dormir uma noite mal, já tenho dois ou três dias estragados... depois como se vai tratar uma criança se se está de mau humor?!? A falar aos berros e com chapadas pelo meio?!? Não faz o meu género gritar com crianças.

Depois há a falta de liberdade que se tem. Pelo menos durante uns tempos não há saídas, depois quando as há é com tempos controlados. A não ser que se seja um pai ou uma mãe nigligente e se deixe a criança a dormir sozinha em casa. Que para ser negligente... também dispenso. Nestes últimos três anos tenho feito as férias como quero e onde quero. Só preciso de entrar em acordo com o chefe. Se tiver um filho em idade escolar... a coisa já não dá para ir de férias em Maio ou em Outubro (se for aqui na Suíça até que dá, mas tem que ser naqueles dias mesmo).

Um filho custa dinheiro, isso implica perguntarmo-nos algumas vezes Será que posso gastar este dinheiro? Não é preciso ir com ele ao dentista?!?. E já me basta controlar os meus gastos, ainda ter que ocntrolar o dos outros... Egoísta? Sim! Não me importo de o assumir.

Eu sei que um sorriso de uma criança é altamente reconfortante, que sabe muito bem ouvir mamã, gosto de ti. Mas... ou o meu relógio biológico deu o berro ou eu acho que estou velha demais para começar uma família com 6 filhos (há tempos fiz as contas e dava para ter filhos quase até aos 50 anos) ou então não é nada disso e simplesmente não se consegue explicar.

Seja como for, é muito irritante ouvir uma pessoa atrás da outra a perguntar quando nos casamos e temos filhos. Parece que uma mulher para existir tem que ter filhos e marido. Em outros tempos, e até mesmo no nosso tempo, mas em outras culturas, a coisa funciona(va) assim. Mas eu sou uma mulher que vive na Europa no século XXI. Se me mexer, não preciso de outros para ser alguém, embora precise sempre dos outros. Nós podemos decidir fazer um aborto, será que não podemos decidir nem sequer engravidar?!?!

E ainda há uma pequena coisinha que muita gente se esquece quando faz pergunats parvas. Há mulheres e homens que não têm filhos porque não podem. A Biologia simplesmente não o permite. E isso é deveras doloroso. Como é doloroso e até embaraçoso andar a dizer oh! eu não posso ter filhos, as pessoas não dão o argumento para ainda não terem um rebento no colo e sentem mais uma pontada por não poderem. Quem pergunta é abelhudo, ofende e magoa só porque não pensou que aquele caso é um caso "forçado".

Não digo que não possa vir a mudar de ideias (se eu já odiei putos e já quis ter 6... quem sabe se para o ano não encontro um meio termo?!?). Entretanto vou-me divertindo a comprar prendas e postais. Vou planeando como hei-de mimar os putos todos e destruir a boa educação que os pais lhe devem querer dar... :D:D E se for preciso, com o maior das calmas posso ser babysitter para os papás irem namorar um pouco e, quem sabe?!?, arranjar um(a) maninho(a). Até mudo as fraldas, só não me peçam para ser a madrinha (no meu entender, madrinha é quase uma mãe, pelos motivos acima descritos, não me parece que eu queira este cargo).

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

which home?

Semana 33

Romane sind dazu da, verschlungen zu werden. Sie lesen ist eine Wollust der Einverleibung.

Os romances existem para serem devorados. Lê-los é um luxo da incorporação. (esta frase soa muito mal, mas... eu não encontro outras palavras com lógica!!).

Benjamin Walter (outra coisa que eu não percebo... será que é o Walter Banjamin?!?)

domingo, 14 de agosto de 2011

Love, Freedom, Tolerance & Respect

Eu ainda não tinha 12 anos quando ouvi pela primeira vez "música de discoteca". As raparigas mais velhas que moravam comigo andavam na idade de frequentar discotecas, de festas de finalistas e afins. Como é óbvio, isso acabava por ir para casa e quando elas não tinham permissão para sair à noite (a maior parte do tempo), faziam-se pequenas discotecas na sala de televisão (as freiras nunca se opuseram, só queriama sala arrumada no fim). Este primeiro contacto aguçou-me o apetite e fui procurando nomes de DJs, de músicas, fui comprando compilações, ouvindo programas de música electrónica. E se o mundo da electrónica é vasto...

Depois desse primeiro contacto, venho passar férias à Suíça, em 1995, e descubro a Street Parade. Namorei o evento pela televisão. Mas até 2005 foi um amor completamente proibido. A minha mãe não me deixava ir. Depois de atingir a maioridade eu até poderia ser arrogante e ir contra ela, dizendo que já era crescidinha para saber o que fazer, mas... estragar as férias por causa de um dia?!? Continuei com a televisão e com os CDs. Até que num sábado 13, tal e qual como este ano, eu fui pela primeira vez ao evento mais louco do ano.

Ia receosa. Não conhecia a língua (os suíços falam um inglês um pouco duvidoso), o companheiro que me foi arranjado era bem mais velho que eu e nunca nos tínhamos visto antes (não pensem coisas, era o irmão de uma patroa da minha mãe que queria ir, mas não queria ir sozinho. É que a mulher dele... neste fim-de-semana faz-lhe sempre o manguito e vai para as montanhas com as amigas porque não gosta desta festa). Tinha receio pela segurança (uma coisa é ver sentada em casa, outra é andar no meio daqueles milhares de pessoas). E, mais que tudo, tinha receio de ficar desapontada. É que, às vezes, criamos uma imagem muito errada da realidade...

Mas no fim... expectativas superadas em larga escala... vinha eufórica. Louquinha!! O meu irmão só berrava: Já não viste isso ao vivo?!?! Por que raio temos que ver isso na televisão?!?! Eu, como é óbvio, ignorava e fazia comentários a todas as imagens que me passavam à frente dos olhos...

Voltei em 2008, com a minha mãe a tiracolo. Ela dizia que queria ver o espetáculo, mas na realidade queria tomar conta de mim (como se as coisas más não acontecessem na mesma! e no fim ficou fã... uma cota com mais de 50 anos que nunca gostou de confusão deste género!!). 2009 fui sozinha, pois a minha mãe já tinha visto que afinal não era ssim tão perigoso e os meus conhecimentos não apreciam este tipo de festa. E eu prefiro ir sozinha do que levar gente a fazer frete. 2010 a minha mãe voltou comigo (como se ela tivesse super-poderes, mas... estava assustada pela tragédia de Duisburg).

Este ano voltei sozinha. Queria apreciar a reprodução de um dos carros da primeira edição em 1991 (a primeira foto, muito peace and love, não acham?). Queria vibrar com a energia do meu alemão favorito. Um ano jubilar tem que ser bem gozado, mesmo que tenhamos um pé a suplicar para estar quieto com uma compressa de gelo em cima...

Quando vinha para casa pus-me a pensar em milhentas coisas. Em como o Paul van Dyk é bom, em como o S. Pedro, no fim de tanta chuva, tinha sido um fixe e nos tinha dado 27 graus e um Sol velado por nuvens finas que me queimaram o nariz, mas não me deixaram abafar. E mais que tudo... vinha a pensar no preconceito das pessoas (de Zurique a casa são cerca de 30 minutos, dá para pensar em muita coisa).
A pensar em como o pessoal que faz a Jesus Parade no mesmo dia que a Street Parade está para a provocação. A pensar em como muita gente que nunca pôs os pés na Street Parade, ou num evento semelhante, julga quem lá vai.

Não, não são todos santos, mas... Havia gente a pôr protector solar (desta vez esqueci-me!), com protecção para o Sol na cabeça e nos olhos e até protecção nos ouvidos (sim, o primeiro carro de todo o cortejo é uma pequena carrinha da organização a distribuir tampões). Ou seja, gente com alguma consciência básica.

Se me vêm argumentar que é uma pouca vergonha no que diz respeito às roupas... santa paciência... isto é uma espécie de carnaval de Verão. O pessoal solta-se por um dia, mas não quer dizer que seja tudo ordinário o ano inteiro. Além disso... o Carnaval do Rio é bem pior. Pensando bem... o Carnaval de Ovar consegue ser bem pior... além de lá ser no Inverno, ontem eu só vi uma mulher em topless (quase de certeza que havia mais, mas só vi uma!).

Depois vem o argumento das drogas e dos perigos da saúde e da segurança.
Ora bem: Tal como eu, havia muita gente e beber chá fresco. Foram presas 73 pessoas. Em 900000... parece-me pouco e, segundo o meu irmão, já prenderam mais num certo evento com menos visitantes que se realiza no Alentejo.
Foram assistidos pela equipa médica cerca de 700 pessoas, mas só 49 é que foram mesmo hopitalizadas (infelizmente, um deles foi esfaqueado e outro parece que foi empurrado de um edifício de estacionamento depois de uma discussão).
É impossível controlar todos os movimentos de quase um milhão de pessoas. Porque se conseguissem, onde é que estaria a liberdade do mote?!?

No entanto, para continuarem com o evento e controlarem a libertinagem, a organização tem que fazer umas quantas coisas. No acordo que assinou com a cidade, ficou decidido que a festa na rua acaba à meia noite. Que é proibida a venda de bebidas com um teor alcoólico acima de um certo grau (não sei bem quantos, mas o mais alcoólico que se vê à venda nas tendas oficiais é só cerveja!). E não sei se entra no acordo com a cidade, mas, aqui e além, eles espetam com as campanhas de tudo e mais alguma coisa. Painéis luminosos a fazer campanha contra as drogas e o excesso de alcool e a recomendar o consumo de bebidas frescas sem alcool em todos os camiões estão vários papelinhos a dizer: NO DRUGS. O grande patrocinador do evento era uma bebida energética de nome Tojka (lembra-me qualquer coisa!).

Eu pulei, eu dancei (e o meu pé queixa-se disso!!) e não precisei de suplementos duvidosos (e o meu pé queixa-se disso!!), nem roupas ordinárias. Por isso me incomoda muuuuuito que certa gente diga que é uma pouca vergonha, que quem lá vai não tem moral e vai dançar com o capeta, que só os janaditos é que gostam de música daquela... Isso mostra que não têm tolerância nem respeito pela diferença, pelos outros.

Como disse lá em cima, não são todos uns santos, mas nem todos são uns diabos como tentam demonstrar os tais que fazem a parada paralela a dizer que Jesus é a salvação. Acordem para a vida, por favor! Lá porque se gosta de um certo tipo de música, de um certo tipo de festas, não quer dizer que não se tenha amor ao próximo, que não se pense nos mais desfavorecidos (por exemplo, depois do Paul van Dyk actuar, fez-se um apelo à paz no mundo e que se apoiassem as crianças em sofrimento no Corno de África).

Para o ano, se for no dia em que estou a pensar, não vou. Tenho um motivo mais forte. Mas desejo que estes 20 anos de amor, liberdade, tolerância e respeito se mantenham nessa linha, que abram mais mentalidade e se transformem em 25, em 30, em 40 anos... depois vou lá de bengala!! :D

Fotos 1 e 2: reprodução de umdos carros de 1991, na altura eram só meia dúzia e só um é que funcionou realmente!! Ontem eram 29 todos maiores que os simples 25 metros do primeiro do desfile.
Foto 3: Aqui a dança da vassoura também é conhecida...
Foto 4: D pequenino se torce o pepino, ou uma forma de provar que a coisa não é assim tão perigosa, tão prejudicial para a saúde de uma pessoa...
Foto 5: Herr van Dyk em acção

Vídeo: uma mistura da canção Sunday, dos Hurts, feita pelo Paul van Dyk que ouvi ontem pela primeira vez. Tão boa como a original!






quinta-feira, 11 de agosto de 2011

As minhas loucuras aos 11 anos

Depois de fazer um teste de português, ajudar um colega a fazer o seu. A professora mandou-me calar, como não obedeci... marcou-me falta (tive sorte porque ela não resolveu anular os nossos testes!).
Ir para o estaleiro das obras da constução das piscinas da cidade pisar o chão acabdo de aplicar (ainda estou a ver um homem com uma colher de pedreiro na mão a correr atrás de nós).
Enganar o Cegonha (alcunha feia que alguém deu ao porteiro) de forma ridícula para sair da escola sem ter autorização da minha mãe.
Sair da escola durante um furo, ir para casa de uma colega e chegar a casa a mentir descaradamente à mãe, dizendo que tinha estado a ajudar na esocla nova (a minha mãe descodificou a coisa em segundos!).
Rasgar a minha primeira negativa da vida. Era o último teste de matemática do ano, não era preciso mostrá-lo assinado. Desfi.lo em pedaços e espalhei-os pelos contentores da escola (não em apetecia mesmo nada levar umas palmadas da minha mãe).

Hoje em dia, as miúdas de 11 anos são presentes a tribunal por andarem a pilhar, a destruir propriedade alheia só porque sim.

Mas lá está... eu tenho 28 anos. Os meus 11 anos foram no século passado. Começo a sentir-me ultrapassada.

O Sol da meia-noite é muito forte

Se assim não fosse, como se poderia explicar os incêndios que começam às quatro da manhã?!?!
Porra... nem aqui tem tanta luz, quanto mais calor para arder... Não prendam estas pessoas que não é preciso. Para quê?!? Está tudo entregue aos bichos...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Advertising space

Sou louca por publicidade. Acho que pode ser uma forma de arte. Mas... em meia dúzia de minutos...

Uma publicidade ao pão em que se faz um trocadilho com caras e cus (eu não posso pôr um piiii para a palavra).
Uma publicidade de tampões em que a mulher quase mostra como se põe o tampão.
Uma publicidade da "tv" de uma agência de seguros que dá uma notícia "quase tão boa como ter um emprego".
Uns loucos a dançar no metro de Lisboa.
Creme de baba de caracol. O QUÊ?!? Isso ainda passa na televisão?!?!

Com isto... acho que as novelas do quarto canal... daquelas que mostram imagens de um sítio qualquer e depois dizem que são o Mundão em Viseu... são um espetáculo cinco estrelas!

Nota: vídeo com conteúdo com bola vermelha.


Televisão

Roubos agrícolas.
Efeitos da crise chegam à Alemanha.
Quase 400 pessoas detidas em Inglaterra na sequência dos motins.
Motins que levaram à destruição de uma empresa que sobreviveu a duas guerras mundiais e à primeira morte.
Um árbitro leva umas cabeçadas em plena praça pública ao ponto de perder dentes.
Selecção do Luxemburgo assaltada.

Querem o quê?!? Que eu me torne suicida?!?! Vou ver o Marco António...

BIIIIG!

Há coisa de duas semanas fui um sucesso e um fracasso quando vinha para casa.
Um fracasso porque passei o tempo a ocupar e a desocupar o espaço reservado aos carrinhos de bebés no autocarro. o.O
Um sucesso porque muita gente me felicitou pela minha mega-hostensia.
Com o mau tempo que se tem feito sentir, caiu da mesa da varanda e já está um pouco espatifada (junto às minhas mãos), mas continua muito cooooool!!
Imaginem que estava para ir para o lixo!!! Apesar de o espaço na varanda ser reduzido (a minha mãe e os tomatinhos cherry e a colecção de flores-que-ela-se-recusa-a-deitar-fora-porque-ainda-tem-uma-micro-flor!!)... eu não consegui resistir e trouxe-a. Se a tivesse comprado teria pago cerca de 50 euros!!!!!


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Semana 32

Lesen ohne Denken ist dasselbe wie Bausteine anhäufen, ohne etwas damit zu tun.



Ler sem pensar é o mesmo que acumular tijolos sem fazer nada com eles.

Reportagens antigas

A Sic está a adar uma volta às suas reportagens. Ouvi por alto uma sobre a comida dos animais do jardim zoológico. E não é que o peixe que os bichos comem vem da Holanda?!?!
Eles até têm uma certa razão. Nós não temos 1000 quilómetros de costa para pescar peixe para as focas. Havia de se arranjar peixe aonde?!? Só podia vir mesmo da Holanda!!
Uma vergonha... com tanto pescador em terra, com tanto barco em doca seca e compram o raio do peixe a outro país??? É de génio!!!!
Só falta dizerem-me que a alface e a fruta para os flamingos e para as tartarugas vêm de Espanha, da Grécia e de Israel...

Tudo para a terra deles

Sou alta, morena, cabelo encaracolado e castanho escuro, olhos castanhos. Feições altamente mediterrânicas. Vivo num país sem mar, com uma população tendencialmente loura, de pele bem clara e com muuuuitos olhos azuis. Trabalho, já paguei os meus impostos este ano e não tenho qualquer problema com a polícia.
E?!? Perguntam-se vocês. Simples, não quero que me acusem de xenófoba, de racista, de discriminadora ou outra coisa do género com o que vou dizer a seguir...

Em Londres, morreu estupidamente um homem novo. E uma cambada de animais resolveu desculpar-se com isso e andar a destruir propriedade alheia. Pilham, partem, incendeiam, destroem a propriedade privada e pública como se fossem donos do mundo. Qual Nero que toca lira enquanto Roma arde...
Parece que já vão em 200 detidos. Os senhores responsáveis já dizem que os animais vão ser julgados e punidos exemplarmente. Eu não sei o que eles consideram por exemplar. Mas espero que a extradição seja uma das vias a seguir.
Vêm lá dos seus países onde passam fome, são explorados, vivem os riscos das doenças, das guerras, das secas e tudo o resto. Chegam à terra dos outros e esperam que lhes caia tudo no colo. Por dá cá aquela palha... usam qualquer argumento para fazer merda.
Então... se estão mal e resolver fazer por piorar tudo... o melhor é irem para a terrinha deles, talvez estejam melhor por lá...

domingo, 7 de agosto de 2011

Quem é que paga tanto dinheiro??

Vi agora no telejornal que o senhor Joe Cocker vai dar um concerto em Portugal com bilhetes que vão de 200 a 600 euros. Mas estão a gozar com os pobres?!!?

Se calhar quem paga isto são os assaltantes que andam às voltas nas praias do Norte de Portugal. A levarem 1000 euros em dinheiro só de um carro... podem pagar o bilhete mais caro e ainda sobra para o café!!
O que eu não entendo, ainda menos do que o preço absurdo dos bilhetes, é como é que esta gente vai para a praia e deixa no carro os cartões de crédito, os computadores, grandes somas em dinheiro...
Toda a gente sabe, ou pelo menos devia saber, que os parques de estacionamento das praias não são a coisa mais segura do mundo. Se não vão usar certas coisas, deixem-nas em casa. Não as deixem nos parques de estacionamento para delícia dos meliantes e, muito menos, não digam que a culpa é a falta de policiamento aos parques de estacionamento.
Querem o quê?!?! Um polícia em cada esquina para tomar conta das coisas de cada um?!?! Arranjem um segurança privado...

sábado, 6 de agosto de 2011

E as coloridas

As orquídeas gostam de muita luz e calor. Se os vasos forem transparentes ainda melhor. É que as raízes fogem dos vasos opacos à procura de luz.

Precisam de água, mas não é pôr o vasos a boiar... Adoram levar umas borrifadelas de vez em quando nas folhas e nas flores, assim com um pulverizador bem fininho. Se, de vez em quando, as deixarmos imersas numa infusão própria para orquídeas durante uns minutos e nos outros dias as formos regando conforme o necessário, sem deixar as raízes submersas... temos preciosidades para durar e durar e encher o olho.

De vez em quando podemos dar-lhe um banho na banheira, para tirar o pó das folhas. Desde que a água não tenha muita pressão nem esteja quente... elas agradecem e ficam mais bonitas.

Bem... pelo menos foram estes truques que eu fui aprendendo com os meus colegas. Têm funcionado cá em casa. Por isso, não custa nada partilhar a beleza e as ideias. ;)























As clarinhas

Estava entediada, mas não me apetecia sair de casa. Resolvi fotografar as orquídeas que tenho cá em casa. Claro que só coloco as que têm flor! Eu já tentei fazer com que a minha mãe deite algumas fora, mas... ela faz um beicinho e eu acabo por ceder e... sentada no sofá consigo contar 20 plantas!!!





















sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Saldo da semana

No Domingo, apanhei um calor tão grande em Lisboa que a minha cabeça começou a estalar, fiquei no hotel e acabei por não ver o mar (coisa que eu tanto ansiava!).
Na Segunda, fartei-me de fazer testes e mais testes durante o dia todo, para ver se mudava o meu rumo profissional, mas pelos vistos... acho que o destino é o fundo de desemprego.
Na Terça, viajei de Portugal para cá, depois de atravessar um caos enorme na Portela (eu pergunto-me como será em Frankfurt am Main ou em Singapura ou em Xangai). No avião passei frio como o caraças e fiquei meia adoentada.
Na Quarta, voltei feliz da vida ao trabalho, até constatar que a vaca racista já tinha voltado de férias (só uma semana porquê?!?!) e com as trombas de sempre.
Na Quinta, o A. e a S. foram de férias. (Duas semanas com menos duas pessoas fixes!)
Hoje, um disse-me a tentar ser engraçado (pela milionésima vez, logo, já não tem piada há já algum tempo) que eu falo demasiado (pois... eu falo, porque adoro e?!?! Mas também trabalho!!!). O M. foi de férias (três semanas!!!!!!). E depois de um dia bem quente, a precisarmos de uma toalha para apanhar o suor que nos escorre por todo o lado... chega-se a casa e ouve-se que se foi grossa porque não se respondeu a uma mensagem no fim-de-semana passado... aquele em que eu precisava mesmo muuuuuuuuuito de estar um pouco sozinha para me preparar para os tais testes de Segunda e para espairecer, só porque também mereço espairecer...
Com este panorama... que me resta amanhã?!?!

Às vezes dá vontade de saltar para o Tejo!! Mas pronto... como estou longe de Lisboa... só fico triste, sem ideias de saltar para lado nenhum!

Vou dormir, que amanhã tenho que trabalhar...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ainda não descobri

Se gosto menos que mintam ou que não saibam mentir...

Estou de volta à terra da vacas e... ai... tanto para falar e sem tempo para nada... :s
Mas posso dizer que estou feliz por estar junto aos Alpes... ;)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Semana 31

Über jedem guten Buch muss das Gesicht des Lesers von Zeit zu Zeit hell werden . Die Sonne innerer Heiterkeit muss sich zuweilein von Seele zu Seele grüssen.
Christian Morgenstern

Não consigo traduzir a coisa. Mas consigo traduzir o nome do autor. É Cristiano Estrela-da-manhã. Coool!! :p