sábado, 29 de abril de 2017

Na Suíça...

...sê romano.

Eu já fui ver maçãs este ano (não há palha), mas ainda anão tinha as abóboras do ano passado.
O tema Roma foi abordado no Kurbis Imperium (Império das abóboras) nas duas quintas da praxe. ENgraçado, as always...



















Duas propostas de decoração. A árvore de Natal está fora de época, agora, mas... quem sabe, para daqui a uns meses...
Esta abóbora é bastante especial. De chocolate, feita à mão, pintada de forma muito realista. Tive-a que tempos na caixa só para olhar para ela. Até que resolvi retirá-la de lá e... nham! :)





quarta-feira, 12 de abril de 2017

Go show or no show, but never go punch!

Há aí uma companhia aérea que tem dado muito que falar. Primeiro foram as leggings de umas moças em bilhete staff. Falando de forma muito generalista, bilhete staff é um bilhete à borla que tem umas quantas regras. Mas eu nunca vi nenhuma regra associada à roupa. Uma pessoa staff viaja em nome da companhia, por assim dizer, mas vai sentada ao nosso lado sem nenhum sinal na testa que identifique um bilhete diferente de quem pagou. Logo... a pessoa não vai contra o uniforme da empresa porque ninguém a identifica como tal.

Mas se esta situação é ridícula, a do senhor arrastado para fora do avião é de outro mundo!!!

Primeiro esclareça-se que todas as companhias aéreas têm a possibilidade de vender bilhetes a mais e fazer o tal do overbooking.  Conta-se com os no show, gente que desiste à última, que se atrasa e mais não sei o quê, compensa vender a mais, pois assim garante-se que a máquina viaja cheia e há uma boa gestão de recursos.
Pode haver também um overbooking "acidental" como aconteceu com uma companhia para a qual trabalho. A máquina que devia ter vindo avariou e não foi possível substituir por outra com a mesma capacidade. Ou seja, mesmo sem vender a mais, estávamos com 14 pessoas a mais.

Gente a mais, como se faz?
Simples, no check-in ou o mais tardar na porta de embarque, as pessoas que estão a mais não são aceites. Estudam-se todas as alternativas e faz-se o rebooking: uma remarcação de bilhete. Pode ser para um vôo mais tarde da mesma companhia ou de outra companhia, pode ser um transporte alternativo ao avião. Depois, conforme as mudanças e os atrasos, a pessoa pode receber uma compensação financeira (normalmente num cartão, como os concursos da televisão) ou uma compensação em "géneros" (vouchers não reembolsáveis que se podem usar para comprar outros bilhetes [não recomendo a não ser que se tenha a certeza que viajamos outra vez com a companhia]). Depois há as refeições, os hotéis, os táxis e outras pequenas coisas dependentes do tempo perdido.

Por isso é que eu não percebo como é que a tal companhia aérea fez uma asneira deste tamanho... resolvia tudo antes de embarcar, pagava e não havia dramas!!!

Mas e se a história não é exactamente como a contam?!? Ontem ouvi num telejornal que quatro passageiros que tinham que sair para dar lugar à crew. Ora bem... a crew é o pessoal que vai a trabalhar no avião. Esses lugares estão seeeeempre reservados. Não entram de todo nas contas de uma venda de bilhetes. Assim, se era crew que ia viajar, quer dizer que eram passageiros com bilhetes staff.
E voltamos ao início da conversa. Os bilhetes staff dividem-se em dois grupos: staff que tem que viajar (o piloto que vai pilotar o avião de regresso, por exemplo) e staff que tem que se sujeitar aos lugares vagos "quando calhar" (funcionários que vão de férias).

Ou seja, se fosse pessoal que tinha que viajar, o problema é o mesmo como se tivessem vendido bilhetes a toda a gente e a solução era para ser encontrada antes de entrarem no avião. Agora... se os elementos staff estavam de regresso das férias ou algo do género... NÃO ENTENDO. NÃO QUERO ENTENDER. NEM QUERO SABER DE QUEM DIZ QUE ENTENDE!
É inadmissível!! Nunca pensei ver uma aberração deste nível, mesmo sendo lá do lado dos amis... :/